A incompetência e inércia do governo petista na Bahia, estão resultando em índices preocupantes de infectados! |
Era uma vez,
um povo feliz. Sim, as pessoas podiam passear, aglomerar-se, abraçar, interagir
fisicamente com familiares e amigos queridos... Num “piscar de olhos”, o mundo
parou! As pessoas isolaram-se! Voltemos no tempo - Dezembro de 2019: reunir-me
com familiares em Camaçari e Salvador. Os momentos festivos sucederam-se.
Cercado de meus queridos familiares, comemorei o Natal e o Reveillon. Dois dias
após, voltei a Itabuna e vi inúmeros transeuntes alegres e a cidade ansiosa
para a chegada do carnaval antecipado. Comércio aberto, lojas cheias. Não
imaginei que alguns dias mais tarde, eu veria uma cidade deserta, chorando dezenas
de vítimas do Covid-19 e entre eles estava o meu querido amigo Augusto Castro. Itabuna
estava com seus ônibus urbanos circulando e a rodoviária recebendo visitantes
vindos de diversas cidades e estados. Que ironia da vida: em poucas semanas,
tudo paralisaria. O centro da cidade movia-se alegremente: comércio, bares,
restaurantes, pizzarias e lanchonetes seguiam em plena efervescência. Semanas
após, chocaram-me as imagens desertas das avenidas do cinqüentenário, Rui
Barbosa e Paulino Vieira, área onde itabunenses e visitantes circulavam
diariamente; tudo tornou-se um cenário deserto, silencioso e inerte. Itabuna
parou! Ninguém suponha tamanha situação... Mas, como eu disse lá atrás, cheguei
a Itabuna, dias antes do Carnaval. Não se falava em Covid-19. A mídia divulgava
o carnaval. As emissoras transmitiam notícias e as comemorações carnavalescas.
Após algumas semanas, o cenário modificou-se: passamos a viver um clima de
incerteza, ansiedade e medo. O caos na saúde se instalou. Em isolamento social,
afastamo-nos dos nossos entes queridos para protegê-los e diminuir a curva da
doença. Ainda teremos uma longa caminhada! Atualmente, já nos últimos dias do
mês de abril, o cenário continua devastador. Só nos resta ter fé e força para
atravessarmos essa catástrofe, e pedir a Deus que nos proteja. E nós passamos
do Sonho ao Pesadelo...
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