Para acabar com a violência, o governo do PT de Rui, Costa, terá que parar de gastar mais com propaganda! |
Itabuna continua como uma das cidades mais
violentas do país. Os homicídios na cidade, acontecem constantemente, sem que
as autoridades atuem para que seus índices não permanecem crescentes a cada
ano. O retrato atual é esse e os noticiários teimam em nos lembrar que o filho
morto hoje pode ser o nosso amanhã. Esta sensação de insegurança aumenta a
busca por segurança privada. Mas quem deve cuidar da segurança dos cidadãos? E
quem não tem dinheiro para investir em sistemas? É protegido por quem? Os
sistemas privados de segurança servem para inibir a ação de criminosos, mas não
pode ser a única solução. O Estado precisa ser cobrado e deve agir. Para deter as
facções criminosas, Raios A, B e DMP é necessário muito mais esforço público do
que portões e muros altos. Transferir essa responsabilidade somente para
a
população é tapar o sol com a peneira, como diz o ditado. Este problema está
intrínseco ao poder, dentro da sociedade como um todo, seja em forma de organizações
criminosas ou de bandidos sem ligações com essas facções. A corrupção sustenta
as facções que aprenderam e usam o sistema político e legislativo ao seu favor.
É flagrante a vertiginosa diminuição do contingente de agentes de segurança e
viaturas policiais em Itabuna. A morosidade das decisões ajuda o crime a se
fortalecer, já que ele é mais rápido para se adaptar. Para conter a violência é
preciso mexer neste vespeiro. O projeto de Lei Anticrime anunciado pelo
Ministro da Justiça, Sérgio Moro, vai ao encontro dessas necessidades. É
importante frisar que existem adaptações necessárias para que ele fique melhor
e que possa dar igualdade de direitos a todos, entretanto é um primeiro passo
que ainda não havia sido dado em outras gestões. Endurecer o Código Penal,
Código de Processo Penal, Lei de Execução Penal, Lei de Crimes Hediondos,
Código Eleitoral, além de criar mecânicos para agilizar a Justiça, iniciam uma
caminhada longa. Não existe mágica ou milagre que irá diminuir a criminalidade
de uma hora para outra. É um processo demorado e dolorido que exige a
participação da sociedade, em todos os seus âmbitos. A justiça deve proteger a
todos. O crime bate à nossa porta e muito mais do que nos trancar atrás de
cercas elétricas, precisamos cobrar as autoridades que as leis sejam ampliadas,
atualizas e aplicadas de forma rápida e que o aparelho de segurança pública,
não permaneça sendo sucateado e enfraquecido. Assumir essa responsabilidade com
a mudança está em nossas mãos.
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