A desordem é tão grande no STF, que melhor será não tê-lo! |
A Justiça brasileiras tem no Supremo Tribunal Federal e Tribunal Superior Eleitoral, circos de palhaços enlutados, um cenário onde a desonra e a indignidade parecem enraizadas, um espetáculo grotesco protagonizado por falsos juristas escondidos sob togas de seda negra. Não há que se falar em Ética, conceito apartado aos que insistem trajar colarinho branco. É uma questão de estética. Por óbvio, as Altas Cortes do país são hoje labirintos sombrios, poços de insegurança que abastecem a vida e o cotidiano do Povo. Não por acaso, abundam “espertalhões” dentre nós… e dentre eles! O Poder Judiciário está ilegítimo, injusto e desacreditado pela sociedade e em nada se distingue do alicerce do coronelismo, da criminalidade desenfreada, da devassidão ética, moral e cívica e, consequência última, da corrupção institucionalizada. Decisões monocráticas de alguns ministros do STF e TSE, solapam os esforços de uma coletividade que busca transparência, moralidade pública e punição efetiva para os ladrões de primeiro escalão; e fazem governantes fichas sujas mantidos como guardiões do erário. As revistas de grande circulação estampam escândalos de magistrados das Cortes e envergonham até o mais simples cidadão. Conclui-se que é uma vergonha ser honrado e honesto neste Brasil… deles. Não espanta, portanto, que o discurso de Ruy Barbosa de exatos 103 anos atrás, pareça-nos tão atual, tão próximo à realidade do país, das instituições e do nosso povo: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”
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