O elitista STF é inacessível para pobres, pretos e prostitutas! |
O resultado das
urnas fez venceu a perspectiva do combate implacável à corrupção. Venceu o
juízo da sociedade de que é necessária e urgente a punição severa dos
criminosos de colarinho-branco que roubaram os cofres públicos dos cidadãos
pagadores de impostos, levando o país à falência. Venceu a realidade
transmitida pelas palavras duras, ainda que pareçam inadequadas, e não a
mentira que precisa de magos de marketing para iludir que belas são as falas do
crime organizado com causa. Venceu o outro lado da moeda. Gostar ou não do
resultado é um direito. Respeitá-lo, como robusto símbolo democrático, é um
dever. Nesse sentido, cabe ao STF tão somente guardar e fornecer as balizas
constitucionais que delimitam esse novo percurso. Não é papel do Supremo
subverter a ordem democrática, diminuindo a vontade do Povo para fazer valer o
desejo umbilical de seus ministros. Sim, o STF está negando a democracia. O que
não falta no STF, são ministros dados aos holofotes, apressando-se em declarar
que legítimo pode ser o produto de um ataque cibernético ao constitucional
direito à privacidade de quase mil vítimas, entre elas as maiores autoridades
do país, desde que sirva aos interesses acusatórios de magistrados e políticos dispostos
a enterrar a Operação Lava-Jato e proteger criminosos do colarinho-branco; e
ministros que invadem a competência de outros juízos para fazer valer suas
vontades e curiosidades; rasgam a independência e autonomia dos Poderes para
constranger servidores da Polícia Federal, do COAF e da Receita Federal que
ousaram investigá-los, chegando ao cúmulo de afastar ilegalmente alguns desses
servidores de suas funções, e ameaçam com possibilidade de pena privativa de
liberdade os cidadãos que, no uso de seu direito à expressão e à manifestação
do pensamento, estejam falando mal dos eminentes seres togados, autoproclamados
semideuses. Como consequência, impera a insegurança jurídica e abusos de onze
togados fazem o Supremo Tribunal Federal vilipendiar a Constituição da
República e provocar a reação de desprezo e vergonha na sociedade, que, em
gradação geométrica, questiona sua legitimidade e seu papel institucional. Sob
o signo da legalidade, é chegada a hora de enfrentar o STF. Não como afronta ou
ultraje, mas para salvá-lo. Antes que seus ministros o tornem tão vergonhoso e
ilegítimo, que possa ser desprezível.
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