Eleitor que vota em corruptos, é responsável pela corrupção! |
O eleitor é em geral despreparado
politicamente para exercer o direito cívico de votar. Ele vota influenciado por
diversos fatores, até por pedido, sugestão ou indicação de amigos e familiares
e acaba elegendo um candidato a quem não conhece e nem sabe se presta ou não.
Além disso, o voto pode ser determinado pela popularidade do candidato, por
suas juras de honestidade e pelas pregações feitas na campanha, o que,
evidentemente, não é prova de competência política e honradez pessoal. A falta
de discernimento é tamanha que temos exemplos de políticos corruptos e até
condenados por desvios de recursos da Saúde, Educação, Infra-Estrutura e
Assistência Social, mas que na eleição seguinte se apresentam e são eleitos
novamente. O voto deveria funcionar também como “julgamento”, mas não é o que
acontece. Quando o eleitor faz uma opção equivocada a Câmara Municipal passa a
refletir os equívocos do cidadão. Quando se critica os vereadores é a decisão
do eleitor que está sendo criticada. Bom ou mau, a Câmara Municipal é a cara do
povo que vota. O eleitor é relativamente desculpado pela má escolha que tenha
feito, considerando-se a falta de preparo e de participação política.
Indesculpável é o procedimento dos eleitos, principalmente nos parlamentos –
Câmaras municipais, Assembleias estaduais, Câmara federal e Senado. Em resumo,
ante a constante deterioração da visão e das ações na política mais evidente se
torna a urgente necessidade de uma ‘reforma moral’ e isso depende também do
eleitor, que não deve ficar alheio, mas sim participar e compreender que
política é tudo, ela permeia todas as atividades na sociedade. Pode e deve ser
decente. O voto popular é direito de cidadania e quando irá o eleitor se dar
conta da importância de sua participação, de seu voto? A política sempre
existiu e continuará existindo. Ignorá-la não é solução.
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