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30 de julho de 2019

QUEM NÃO VOTA, NÃO PODE RECLAMAR!

Eleitor que vota em corruptos, é responsável pela corrupção!

O eleitor é em geral despreparado politicamente para exercer o direito cívico de votar. Ele vota influenciado por diversos fatores, até por pedido, sugestão ou indicação de amigos e familiares e acaba elegendo um candidato a quem não conhece e nem sabe se presta ou não. Além disso, o voto pode ser determinado pela popularidade do candidato, por suas juras de honestidade e pelas pregações feitas na campanha, o que, evidentemente, não é prova de competência política e honradez pessoal. A falta de discernimento é tamanha que temos exemplos de políticos corruptos e até condenados por desvios de recursos da Saúde, Educação, Infra-Estrutura e Assistência Social, mas que na eleição seguinte se apresentam e são eleitos novamente. O voto deveria funcionar também como “julgamento”, mas não é o que acontece. Quando o eleitor faz uma opção equivocada a Câmara Municipal passa a refletir os equívocos do cidadão. Quando se critica os vereadores é a decisão do eleitor que está sendo criticada. Bom ou mau, a Câmara Municipal é a cara do povo que vota. O eleitor é relativamente desculpado pela má escolha que tenha feito, considerando-se a falta de preparo e de participação política. Indesculpável é o procedimento dos eleitos, principalmente nos parlamentos – Câmaras municipais, Assembleias estaduais, Câmara federal e Senado. Em resumo, ante a constante deterioração da visão e das ações na política mais evidente se torna a urgente necessidade de uma ‘reforma moral’ e isso depende também do eleitor, que não deve ficar alheio, mas sim participar e compreender que política é tudo, ela permeia todas as atividades na sociedade. Pode e deve ser decente. O voto popular é direito de cidadania e quando irá o eleitor se dar conta da importância de sua participação, de seu voto? A política sempre existiu e continuará existindo. Ignorá-la não é solução.

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