Prefeitura Itabuna

Câmara

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2 de julho de 2019

ITABUNA É A CIDADE DO “SALVE-SE QUEM PUDER”!

Rui e Cuma são responsáveis por Itabuna ser uma das
cidades mais violentas e inseguras em todo o Brasil!
A violência é um problema presente em nossa rotina diária. É fato público e notório, que atingiu patamares vergonhosos e insuportáveis em Itabuna, gerando um sentimento de insegurança que atinge cidadãos, escolas, moradias, hospitais e comércios em geral. Cada um, particularmente, tem uma história a ser contada. Uns já foram vítimas de furto dentro do transporte coletivo ou assaltados em via pública, outros tiveram sua residência arrombada, seu veículo particular furtado e encontrado, alguns dias depois, completamente transfigurado: sem motor, sem pneus, sem aparelho de som, etc. Quando a pessoa não foi protagonista imediata desses fatos, pelo menos ouviu falar de fatos semelhantes ocorridos com um vizinho, um parente, uma personalidade pública, que se torna familiar devido à proximidade no tempo e no espaço que a imprensa escrita e mídia eletrônica nos proporcionam. Muitos itabunenses acreditam, não sem motivos, que a agressão criminal é hoje mais frequente e grave do que no passado. Os atos de violência, como os assaltos, os estupros, os homicídios, podem ser comparados a uma espécie de câncer na cidade. O medo é uma sensação incômoda e já atinge a maioria do povo de Itabuna. Se durante o dia tememos ser vítimas de assaltos e agressões sem que haja agentes de segurança nas vias públicas para a devida proteção legal, durante a noite ninguém sequer quer se arriscar a sair de casa. A insegurança, o medo e a desproteção não existem somente nas vias públicas, mesmo em casa ninguém se sente seguro em virtude dos assaltos constantes, o que desmente nossos governantes quando dizem que estão investindo altas verbas na segurança pública. As pessoas se fecham em suas casas, se protegem com grades e muros, enclausuradas em condomínios, adquirem sistemas de segurança pessoal e seguros de toda espécie, achando que assim estão contribuindo para reduzir as taxas de violência. Outras procuram viver no anonimato, evitam circular nos bairros de perigo, andam acompanhadas, dirigem com os vidros de seus carros cerrados e não conferem atenção a desconhecidos. Algumas se armam, ao menor sinal de perigo, e a apontam, chegando a acioná-las. Nesse clima de convivência social não há solidariedade que se sustente. Ninguém se sente estimulado a socorrer quem quer que se encontre em situação de risco. As políticas públicas de segurança falham. A mídia tem mostrado a polícia truculenta e por vezes travestida no próprio mal que visamos combater, isto é, o lado podre da nossa polícia. E os Raios A, B e DMP dão demonstração de que são mais organizados e poderosos, que o próprio Estado e seus aparelhos de segurança pública. Faz parte da responsabilidade do Estado reprimir a violência e a repressão policial é a única forma conhecida de viabilizar a convivência pacífica em Itabuna.

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