Pobre tem que correr das marretadas de Cuma, que só gosta do voto dele! |
Você
sabe por que 9 colégios, o Restaurante Popular do bairro de Fátima, os programas
sociais Ei Mamãe e Combate ao Crack, foram extintos em Itabuna? Bem. Por que o
prefeito Fernando Gomes (Cuma) fez isso? Não foi por maldade. Nem por vingança,
como Aquiles arrastando o corpo de Heitor em Troia. Nem se tratou de algum tipo
de diversão macabra. Foi apenas por descuido. Pelo seguinte motivo: Porque ele
era pobre, vaqueiro mal assalariado e hoje é um fazendeiro que possui uma
propriedade rural, que vale mais de um bilhão de reais! Cuma vê em cada pobre, seu
passado miserável de privações e muito trabalho mal remunerado. E isso faz ele,
veladamente, ter ojeriza de pobre. O preconceito de Cuma não é o racial, é social.
Cuma teme o que lhe é diferente e ser bilionário hoje, é diferente do pobre que
ele foi no passado. Cuma tem conhecidos de todas as classes sociais. Mas seus amigos
ricos são bem tratados, não importa a cor da pele, o tamanho, o formato ou a
procedência. Agora, seus amigos pobres, no máximo, contarão com a
condescendência do seu caráter de se achar paladinos dos oprimidos. O fato é
que pobre é discriminado por todos, inclusive pelos pobres. Os pobres não
respeitam os pobres porque os pobres não se respeitam. Os pobres não respeitam
o que são, nem o que fazem. Por isso Cuma propaga possuir uma fazendo de mais
de um bilhão de reais. Isto faz pobres o bajularem. E ele se aproveita disso
nas eleições. Apenas em campanha! Nesse momento, Cuma é sossegado, dócil,
tolerante, simpático, agradável e amigo dos pobres. Mas depois de eleito,
diplomado e empossado, Cuma trata os pobres com as chicotadas do desprezo e da repugnância
que ele alimenta do seu tempo de fome e miséria.
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