Para Cuma todo dia é dia de mentir e prejudicar a vida do povo itabunense! |
Mentir não é apenas um ato
condenado ética ou moralmente. Mentir gasta energia, bagunça sua vida e causa
transtornos nos caminhos de quem mente. Abril passou e com ele o Dia da
Mentira, dia em que costumamos brincar muito com o conceito de verdade/mentira.
Estava lembrando que nos grandes tratados de ética, nas religiões e filosofias
de todas as épocas, em todas as organizações sociais e políticas, existe um
consenso: a mentira é um comportamento condenado e sua prática desestimulada,
muitas vezes até com castigos severos. Mas nem por isso deixamos de mentir. Imagine
uma sociedade onde todos falam a verdade o tempo todo?! Tem até filme sobre
isso e todas as situações constrangedoras que o excesso de sinceridade pode nos
levar. Paradoxal, não? Não é preciso ser muito esperto para concluir que o
convívio de qualquer grupo humano fica impossível se baseado na mentira. Por
isso, para a sobrevivência da raça humana e de sua cultura, somos educados no
sentido de buscar e expressar somente a Verdade. Mesmo que ela seja o que mais
tememos. Mentir gasta energia. Mas não estamos aqui para filosofar sobre esse
tema e sim mostrar o que poucos sabem: itabunenses se habituaram tanto em
mentir e contar com quem acredita em suas mentiras, que a cidade acabou sendo
vítima da falta de verdades. E o fato, é que mentiras a fizeram sair da
terceira posição entre as maiores cidades baianas, para a atual circunstância de
sétima colocação, com agravamento de ter se tornado uma das mais violentas
cidades no país. É em Itabuna onde escolas existem sem professores; postos de
saúde sem médicos, medicamentos e equipamentos; bairros sem ruas pavimentadas e
histórico de cidade que tinha prefeitura rica, que se tornou pobre, com
prefeitos que enriqueceram com o dinheiro público. Estes fatos são encobertos
por propaganda enganosa, paga com verbas que faltam para acabar com a verdade
de mortes evitáveis, educação que não ensina e assistência social que não
amparam pessoas carentes. E de mentira em mentira, Itabuna se arrasta sob seus
próprios escombros e o itabunense permanece “comendo o pão que Cuma amassou”!
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