O problema não está em Cuma dizer que é honesto e sim em acreditarem nele! |
Os brasileiros tem vivido momentos políticos, que reforçam a discussão sobre o papel da ética no cotidiano. E esta é uma excelente oportunidade de se exercitar esta postura tão cobrada de governos e empresas, estimulada principalmente pelas revelações com as investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Há um interesse coletivo sobre o tema atualmente. Mas, está faltando, além da crítica à falta de ética dos políticos, governantes e das grandes empreiteiras, que nós consigamos pensar na microfísica do poder, ou seja, na falta de ética na escola, nas famílias e nas empresas. Não existe país no mundo em que o governo seja corrupto e a população honesta e vice-versa”, aponta especialistas. A participação das massas não garante a lisura dos processos. Principalmente se lembrarmos que o primeiro plebiscito da história foi quando as massas tiveram que escolher entre Jesus e um ladrão e optaram pelo ladrão. Mas estas discussões são um passo importante para este treinamento difícil e permanente que significa o exercício democrático. O ruim deste momento é que pouca gente escuta e muita gente dá opinião. Parte desta liberdade, se deve à democratização do país e à independência do Judiciário e da Polícia Federal. Já que durante os governos de Lula, Dilma e Temer, os escândalos que vinham à tona eram os que envolviam os governos anteriores. A ética no Brasil era a ética da oposição ou do governo passado. Lula declarou que mais honesto que ele só Jesus. Fernando Gomes (Cuma), jura que nunca roubou um só centavo do erário. E não faltam pessoas sérias, sisudas e bem intencionadas, para os defenderem. Assim também foi com Barrabás! Então nós temos hoje na prisão eminências pardas do poder. Isto é uma novidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.