No mundo da esperteza os ratos só voltam à toca quando o queijo deixou de ser a isca. |
Nossa cidade enfrenta infestação de camundongos, ratos de telhado e ratazanas. Cada espécie tem suas características próprias de reprodução e desenvolvimento desde as fases mais jovens até ficarem velhinhas de tanto roerem o tesouro público. Pois bem, no "Governo dos Ratos" os hábitos dos roedores do erário são parecidos com os de seus pares do mundo animal. Assim sendo, aqui o que manda não é Lei do "Mais Fortes", mas a Lei dos "Mais Aptos" a sobreviverem dilapidando o patrimônio público. Não obstante, a maioria dessas espécies, sobretudo as mais "espertas", estão soltas e impunemente roendo ambiciosamente os recursos públicos. Contanto, por conta disso, tem-se que elucidar de que forma essas espécies de ratos se proliferaram. Uma delas, muito eficiente em cinismo e traição, lidera o partido dos camundongos e comanda a ninhada desses dentuços, ratazanas, disfarçadas de camundongo, que diz representar os anseios dos roedores oprimidos, ou seja, é um baita ratasso de esquerda, cuja cabeça está repleta daquilo que pitu tem na cabeça. Também há um rato useiro e vezeiro em roer roupas, remédios, merendas e tudo o que encontra pela frente. Este rato octogenário rói e deixa sua ninhada roer. As ações desse ratão e seus ratinhos adestrados, vem causando um grande mal a cidade, ante o seu potencial lesivo à sociedade como um todo, fazendo com que o Poder Público tenha diminuída a sua capacidade de promover os investimentos que a sociedade tanto anseia, posto que parte destes valores acabam por ser usurpados por aqueles que deveriam preservá-lo. Este valor que é roído e corroído dos cofres públicos deixa de ser investido na educação, na saúde, no saneamento básico, no transporte público, nas obras para o bem comum, na cultura, até na capacidade do próprio ente público de pagar melhor os seus funcionários, entre outros danos causados à sociedade. Esses ratos provocam tanta bagunça na cidade, que não há que acredite no simplório provérbio popular, que diz: "Existe uma luz no final do túnel".
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