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29 de março de 2019

A JUSTIÇA NÃO TEM AJUDADO MUITO O COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

A Justiça em sido ineficaz no combate a violência doméstica!

Apesar dos avanços com a Lei Maria da Penha, a violência contra a mulher cresce, principalmente, diante de leis frouxas e da justiça lenta. O problema, na opinião de especialistas, agrava-se por conta da cultura machista. O caminho, segundo, eles é organizar ações conjuntas e mobilizar a própria mulher para passar a educar com mais consciência os filhos. As leis são frouxas, liberam o infrator muito rápido e dão a sensação de impunidade. Credito o aumento de casos de violência à cultura machista da sociedade e a ação lenta da Justiça. As medidas protetivas demoram a sair e, com ódio e machismo no coração, a barbárie é cometida. O problema reside no fato de o homem “se sentir dono da mulher”. O pensamento machista é de que “Não é minha e não será mais de ninguém”. Os homens violentos não aceitam ser descartados. Mas a mulher também precisa fazer a sua parte. Em casa, na educação dos filhos; na escola, como professoras, enfim, em todos os lugares a mulher precisa passar uma mensagem contra abusos. Há também a necessidade de ações conjuntas, envolvendo o poder público e a sociedade para combater a violência. Primeiro, tem que ter delegacia 24 horas, até mesmo porque a maioria dos crimes ocorre nos finais de semana e à noite. Não pode uma delegacia especial da mulher, demorar seis meses para realizar audiência contra agressores e isto é o que acontece, por exemplo, em Itabuna. Tem que ter ação de conscientização dentro de casa, das escolas e das igrejas. Um dos desafios é diminuir a influência de drogas e de álcool. Outro avanço é aprovar leis do tipo “botão do pânico”. O instrumento consiste em um dispositivo, com GPS, áudio e vídeo, para a mulher, com medida protetiva, acionar em caso de aproximação do agressor. Em Vitória, as mortes diminuíram em 40% após a implantação do programa.

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