A Justiça em sido ineficaz no combate a violência doméstica! |
Apesar dos avanços com a Lei Maria da Penha, a
violência contra a mulher cresce, principalmente, diante de leis frouxas e da
justiça lenta. O problema, na opinião de especialistas, agrava-se por conta da
cultura machista. O caminho, segundo, eles é organizar ações conjuntas e
mobilizar a própria mulher para passar a educar com mais consciência os filhos.
As leis são frouxas, liberam o infrator muito rápido e dão a sensação de
impunidade. Credito o aumento de casos de violência à cultura machista da
sociedade e a ação lenta da Justiça. As medidas protetivas demoram a sair e,
com ódio e machismo no coração, a barbárie é cometida. O problema reside no
fato de o homem “se sentir dono da mulher”. O pensamento machista é de que “Não
é minha e não será mais de ninguém”. Os homens violentos não aceitam ser descartados.
Mas a mulher também precisa fazer a sua parte. Em casa, na educação dos filhos;
na escola, como professoras, enfim, em todos os lugares a mulher precisa passar
uma mensagem contra abusos. Há também a necessidade de ações conjuntas,
envolvendo o poder público e a sociedade para combater a violência. Primeiro,
tem que ter delegacia 24 horas, até mesmo porque a maioria dos crimes ocorre
nos finais de semana e à noite. Não pode uma delegacia especial da mulher, demorar
seis meses para realizar audiência contra agressores e isto é o que acontece,
por exemplo, em Itabuna. Tem que ter ação de conscientização dentro de casa,
das escolas e das igrejas. Um dos desafios é diminuir a influência de drogas e
de álcool. Outro avanço é aprovar leis do tipo “botão do pânico”. O instrumento
consiste em um dispositivo, com GPS, áudio e vídeo, para a mulher, com medida
protetiva, acionar em caso de aproximação do agressor. Em Vitória, as mortes
diminuíram em 40% após a implantação do programa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.