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22 de fevereiro de 2019

É BURRICE VOTAR EM QUEM VERDUGO MANDA

Votar e apoiar Rui Costa, foi burrice tão grande, quanto
apoiar e votar em prefeiturável indicado por ele em 2020
O eleitor que apoiou e votou em candidato que foi eleito, diplomado e empossado e não cumpriu as promessas que o fizera e que voltou a apoiar e votar neste político na eleição subsequente, não é eleitor e sim "jumento"! O termo pode parecer ofensivo, mas agravo maior é insistir na prática "masoquista" de revigorar chicotadores e prejudicadores de si mesmo. O fato é que "sem o intrujão não existe o ladrão"! E se há ofensa neste termo, esta deve ser contra o quadrúpede e não ao eleitor, pois jumentos são úteis para as pessoas, para as cidades e não roubam e enganam a população. Mas, por que os eleitores abominam os políticos corruptos e frequentemente os reelegem? Por que itabunenses elegeram Fernando Gomes (Cuma) e Geraldo Simões (Cabeça de Pitu), mesmo depois deles terem sido processados e condenados por improbidade administrativa? O “paradoxo” é uma provocação à lógica. Não há eleitor que não esteja indignado com “tudo isso que está aí” (corrupção, roubalheira nos órgãos públicos, financiamentos eleitorais indecentes, morosidade da Justiça etc.). Os padrões de convivência civilizada sempre estão deteriorados. O moderno convive com o arcaico. Os serviços públicos são indecentes. As humilhações, consequentemente, são constantes. O indivíduo anda descontente, angustiado, indignado e revoltado com essa situação, com a corrupção, com os políticos desonestos, com as falsas promessas, com o nepotismo, fisiologismo (troca de favores e benefícios) e tantas outras coisas, é o mesmo que tem apoiado e votados nos mesmos corruptos de sempre. Todos com quem conversamos querem mais ética e mais justiça, mais igualdade, mais eficiência no serviço público; mais ordem, mais segurança, mais hospitais, mais médicos. Cada um de nós protesta, reclama, amaldiçoa, abomina, critica. Individualmente não concordamos com “nada do que está aí”. Temos a crença e o sentimento de que somos pessoalmente muito melhor do que essa bandalheira que grassa mais intensamente nos tempos recentes. Ninguém aceita, ninguém está de acordo com o mar de lama, o deboche e a vergonha da vida pública e comunitária que nos aflige. Coletivamente, no entanto, o resultado final de todos nós juntos é tudo isso que está aí (esse é o “paradoxo”). Pessoalmente (e no plano dos discursos: orais ou nas redes sociais) somos (e vendemos) a imagem do que gostaríamos de ser (honestos, probos, íntegros, avançados, progressistas, amistosos, cordiais etc.). Discursamos sempre de acordo com essa imagem. Coletivamente não somos nada (ou somos muito pouco) dessa imagem que gostaríamos de ser. É por isso que o todo é muito menos que a soma das partes. Se o produto final (nós como um todo) é horroroso, indecente, indolente, mal-afamado (a classe política nada mais é que uma síntese ou espelho da sociedade que temos), como isso pode acontecer, se nos nossos discursos somos éticos, exemplares, leais, cordiais e probos? Por que discursamos como suecos civilizados e nossa sociedade como um todo é, em termos civilizatórios, tão indecente, tão aberrante, tão tupiniquins? Por que bradamos por honestidade e elegemos Fernando, Geraldo e tantos outros políticos conhecidos e reconhecidamente desonestos?

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