A Câmara não fiscaliza e nem legisla. Mas onera o Poder! |
Na Câmara Municipal
de Itabuna, o que vale não é qualidade, mas a quantidade. Num Legislativo que
já deu políticos do naipe de 100% dos seus membros cassados por quebra do
decoro parlamentar - ou após serem acusados de desviarem milhões de reais dos
contribuintes itabunenses, com farras das “Diárias”, é de admirar que ainda
existam vereadores que produzem alguma coisa, no contexto da atividade
parlamentar. Pena que a produtividade da grande maioria dos "nobres"
parlamentares esteja aquém da expectativa e da real necessidade dos cidadãos. Um
rápido levantamento no site da própria Câmara, permite uma conclusão
imperativa: há vereadores que, em situações raras, revelam disposição para
defender os interesses coletivos, mas, também, há aqueles (e eles são uma
maioria) que perdem tempo com discussões pueris - quando nada, esdrúxulas. São
os exemplos acabados de políticos sem preparo para o exercício da atividade
pública, sem noção plena dos reais problemas do cotidiano e que se preocupam
apenas e tão-somente com a defesa dos interesses paroquiais. Nos últimos dias, vereadores
como Pastor Francisco (PRB), Milton Gramacho (PRTB), Antonio Cavalcante (MDB),
Robinho (PP), Ninho da Saúde (PR), Alex da Oficina (PTC), por exemplo, tem-se
notabilizado pela apresentação, quase diária, de projetos que, pela reconhecida
inutilidade, deixam claro que eles não dispõem de uma assessoria eficiente, não
conhece os meandros do Legislativo ou simplesmente não tem noção do ridículo.
São ações que, na prática, revelam o baixo nível da atividade parlamentar, numa
Câmara que, lamentavelmente, hoje é conhecida como "Casa dos Inúteis".
Um levantamento mais profundo, sem
dúvida, permite uma avaliação mais clara do ridículo que norteia a ação da maioria
dos vereadores itabunenses. O contribuinte, infelizmente, está pagando sinecuras.
O Legislativo de Itabuna, definitivamente, perdeu a vergonha.
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