Só o eleitorado brasileiro pode evitar que o Brasil continue caído |
Dois mil e
dezoito. Estamos em um ano complexo, que requer maior discernimento de todos
nós. Não se deixe enganar leitor. Carnaval passou faz dias e os festejos
juninos acabaram na semana passada. E embora este também seja “um ano de Copa
do Mundo” e a seleção nos embevece, não devemos deixar de ter a consciência,
que a Copa é só um mero evento esportivo que, sim, mexe com os brios do
brasileiro, povo apaixonado por futebol. Mas que esta paixão não mascare o
verdadeiro acontecimento que vem em sequência e único capaz de recolocar o
nosso país nos trilhos novamente. Estamos em um ano eleitoral. E eleição é
sinônimo de política. Sei que nos últimos anos muitos têm todos os motivos do
mundo para ser avessos a isso. Ainda mais em um país como o nosso. Só que agora
não há para onde correr. Quer você queira ou não, leitor, agora é tudo em torno
da política. Não importa se o período eleitoral é mais curto ou se há mais
regras restritivas na legislação eleitoral. No fim das contas, todo mundo vai
ter que ir lá na urna e votar. E, até lá, tudo o que você vê, ouve e fala está
ligado à política. Nada mais se separa dela. Mesmo se 3, talvez 4 meses forem
tidos como “eleitorais”, pouco importa. São só formalidades técnicas. Meio que
parte do script. Na real, a maior certeza deste 2018 é que você vai ficar muito
tempo sendo bombardeado por discursos políticos, e os próximos 4 anos que se
seguirem serão apenas o reflexo deste agora. Duvida? Tente se lembrar, então,
qual desfile de escola de samba chamou mais atenção no Carnaval que passou?
Qual foi a primeira imagem que ‘venderam’ das participantes do obsceno e
diabólico Big Brother? Ao que se atribui às oscilações de índices e/ou taxas
positivas e negativas no Brasil? E as reformas? O debate Segurança Pública vs
Guerra de Facções? Até o desempenho da Seleção Brasileira na Copa ganhará, como
sempre, o realce, com aquelas associações bem forçosas, do que está certo ou
errado no país. Espere pra ver! Dito tudo isso, está mais do que claro que não
dá para fugir dessa onipresente política. Seja na sua faceta mais pura, efetiva
e altruística até a mais vil, enganosa e corruptiva, ela se faz presente no seu
dia a dia. Virar as costas e ignorá-la não muda nada. Pelo contrário, te anula.
Torna-te só mais um entre tantos da massa dos passivos enganados. Portanto,
faça mais. Revide contra essa superexposição politiqueira, e confie na sua
noção do que é o mais certo. Seja maior do que debates políticos de maquiagens,
do que cores partidaristas ou do que promessas falsas. Não vote em pessoas, nem
em interesses pessoais e muito menos em agrados. Vote em ideologias. Vote em
propostas para mudar os nossos sistemas falidos. Vote na esperança de viver um
Brasil melhor no amanhã.
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