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25 de julho de 2018

CALHORDAS COMO LULA ESTÃO POUCO SE LIXANDO PARA O QUE PENSA O POVO

Os patifes da política são engraçados numa campanha
e desgraçados depois de eleitos, diplomados e emposados
Tudo o que já vimos de escândalo de corrupção no Brasil, é apenas uma pequena amostragem do que ainda pode aparecer; é a ponta do iceberg de algo mais profundo: o sistema eleitoral brasileiro está bichado e só será reformado se a sociedade pressionar para valer. Hoje, teoricamente, as eleições são livres, embora o resultado seja bastante previsível. Não se elegem os melhores, mas os que têm mais dinheiro para financiar campanhas sofisticadas e milionárias. Empresas investem nos candidatos sem nenhum idealismo. É negócio. Espera-se retorno do investimento. A máquina de fazer dinheiro para perpetuar o poder tem engrenagens bem conhecidas no mundo político: emendas parlamentares, convênios fajutos e licitações com cartas marcadas. É isso que precisa mudar. Mas o Congresso, por óbvio, não quer. Ao contrário. Como disse Eliane Cantanhêde com sua habitual lucidez, "enquanto o Brasil precisa desesperadamente de reformas, ajustes, cortes, o Congresso se autopremiou com um fundo eleitoral de quase R$ 2 bilhões, além dos mais de R$ 800 milhões do Fundo Partidário". Mesmo diante da imensa repercussão negativa, o plenário da Câmara dos deputados aprovou o fundo eleitoral com recursos públicos e fará esses mesmos deputados e seus respectivos partidos receberem o aporte bilionário à esquerda e à direita, pois esses abutres e cães parasitas não estão dispostos a soltar o osso. O infortúnio do cárcere e a perspectiva do ostracismo uniu adversários históricos para combater o inimigo comum: a Lava-Jato e o aparato da Justiça. Mas o Judiciário também oferece seus temperos para o preparo da pizza da impunidade. Resumo da ópera: os ladrões do dinheiro público vão sair por cima. Os políticos se lixam para a sociedade.

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