O virilhador que se vende, não vale o preço que lhe pagam |
Entre ser boiadeiro
e boi, o prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (Cuma), preferiu se transformar
num encarregado de conduzir a boiada, para os caminhos que melhor o conviessem.
No começo ele era vaqueiro e assim como o boiadeiro, sua função era somente tocar
os bois. E assim ele levava os animais irracionais para tudo quanto é lugar,
que pudessem mais lhe beneficiar. Mas
tocar quadrúpedes o limitava a ser apenas alguém no meio de bichos, que
poderiam se rebelar, empacar, pular a cerca e não atender as cutucadas das suas
ferradas. E Cuma cansou de ouvir os berros e não suportava mais a fedentina dos
estrumes ao seu redor. Mudou e mudou para melhor. Entrou na política. Súbita e
ilicitamente enriqueceu. Se transformou num empregador de boiadeiros e grande empresário
e proprietário de bois. Cuma hoje é “gigolô” de vacas e bois! Entre seus bois,
existem alguns que pensam que não são bois. Outros aceitam ser bois, porque só
sabem ser bois. Há também bois, que se disfarçam de boiadeiros e bois que iram
onda de bois e não servem nem para serem bois. Há até boi com crise existencial,
sem que haja alguém que o consiga convencer, que ele não é vaca! E existem bois
que não valem nem o preço de um quilo de estrume e aqueles que não sabem de que
lado da cerca deve ficar. São bois mansos. Baratos. Lacaios. Desvairados. Ferroados...
mas que são bois que ainda sonham convencerem jumentos a os manterem bois!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.