Wagner já sabe que Moro está de olhos nele e com algemas! |
O ex-governador
da Bahia, Jaques Wagner (PT), virou réu em um processo por improbidade
administrativa, na 3ª Vara Federal Cível da Justiça Federal do Distrito
Federal. A Corte aceitou uma ação civil pública movida pelo Ministério Público
Federal (MPF) contra o petista pela nomeação indevida do segundo-tenente do
Exército Jeferson da Silva Figueiredo para um cargo em Washington, nos Estados
Unidos. Ele é marido da ex-ministra das Relações Institucionais, Ideli
Salvatti, do PT. Na época em que nomeou Figueiredo, Wagner era ministro da
Defesa no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O segundo-tenente
também é réu no processo. De acordo com informações passadas pela assessoria do
MPF, o órgão pediu que Wagner seja condenado a ter os direitos políticos suspensos,
pague multa, além de ressarcir o erário no mesmo valor que o prejuízo causado
pela nomeação de Figueiredo. O MPF, no entanto, não soube informar qual o
montante solicitado. O processo chegou à Corte em 21 de março deste ano. No dia
26 de março, a juíza federal Maria Cecília de Marco Rocha proferiu um despacho
ordenando que os réus se manifestassem por escrito, no prazo de 15 dias. O caso
envolvendo a nomeação não é novo. Em abril do ano passado, o Tribunal de Contas
da União (TCU) decidiu multar o petista em R$ 15 mil pelo ato. Segundo a Corte,
a nomeação foi "ilegítima", "antieconômica" e motivada por
interesses particulares.
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