Sérgio é o "Boneco de Ventríloquo do pai prefeito! |
Coronel em política significa “dono
de curral eleitoral”, mandachuva, ditador e caudilho. A história de Itabuna é
pontilhada de coronéis que se julgam encarnar supostas virtudes que foram
negadas aos outros mortais. Os coronéis são vaidosos, egoístas e mesquinhos,
pois somente pensam neles. O Poder Político para eles, por exemplo, não pode
ser dividido ou cedido para ninguém. Eles não cultivam, não fazem e não deixam
herdeiros. Quando muito dividem o poder em família, normalmente com as suas
mulheres, filhos e irmãos. Esta é a realidade em muitas cidades baianas. E
aqui, em Itabuna, se tem por hábito partilhar o poder político com mulheres e
filhos de prefeitos. O certo é que o monopólio, acima descrito, atrapalha a
renovação. Veja as dificuldades que temos na maior cidade do sul da Bahia,
neste sentido. Não aparece nada de novo e a tendência é ficar com os mesmos.
Aos antigos políticos restam os riscos de aparecer lideranças novas, como Antonio
Mangabeira (PDT), Augusto Castro (PSDB) e Leninha da Auto-Escola (PHS). Os
incontáveis partidos políticos, cuja finalidade é de formar quadros para o
exercício do poder, são meros instrumentos para formação de coligações
espúrias. A divisão do mando, conforme já acentuamos, é exercida de forma
medíocre com alguém da família ou com pessoas que não possam empanar o brilho
do Coronel. Essa gente trata Itabuna como uma capitania hereditária. E este enredo
transcorre nos tempos atuais, com o prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (Cuma),
querendo que marchemos para as eleições de outubro com objetivo de eleger um “menino
do papai” que não entusiasma ninguém.
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