Os opostos se atraem. Mas apenas os dispostos se perpetuam! |
Minha irmã mais nova, Albinha, é flamenguista
xiita e seu esposo, Gilmar Ribeiro, é fervoroso vascaíno. E neste contexto não
há negociação para fazer um deles abdicar da paixão pelo time, ou do amor que
um sente pelo outro. Ambos acabaram negociando limites e assim permanecem
apaixonados por times rivais, sem que tenha havido prejuízo na paixão que um
nutre pelo outro. E você meu prezado leitor, já parou para pensar que todos nós
somos negociadores? Que estamos o tempo inteiro negociando interesses? Os
negociadores profissionais, esses que trabalham com vendas em geral tem um
interesse em comum: vender o seu produto. E nós? O que estamos negociando no
dia-a-dia? Certa feita ouvi de um psicólogo que nós, negociadores amadores,
negociamos cerca de 30 a 50 vezes por dia. No geral, casais vivem de
negociações. Para ele ir para o futebol, ela precisa fazer a aula de dança que
tanto gosta e ele não. Qual a solução? Ele vai pra pelada semanal, e ela faz a
matrícula na aula de dança. Um bom negócio para ambas as partes. Se você mora
em uma casa com muitas pessoas e apenas um banheiro, a negociação é, em sua
maioria, do mais esperto. Quem vai usar o banheiro primeiro? Quem vai lavar a
primeira louça do dia? São trocas de favores que, na verdade, são negócios do
dia-a-dia. Três mulheres e um secador. Qual a possibilidade de dar briga?
Todas. Para isso, uma negociação amigável resolve o problema. Se pararmos pra
pensar, tudo na vida é uma negociação. Quem vai usar o carro, quem vai fazer o
almoço, quem vai tirar o lixo, quem vai buscar as crianças na escola… Mas,
quais são os tipos de negociantes? Aquele impaciente, que é prático, mas pode
acabar “atropelando” a outra pessoa. Esse tipo de pessoa quer resolver tudo
rápido, é ansioso e impaciente. Negociante sedutor, ele usa a sedução, um
sorriso, um ‘jeitinho’ de falar pra te conquistar. Existem também aqueles
negociantes que não sabem dizer não, os cooperantes, são aquelas pessoas que
são boas, fazem de tudo para agradar, mas dizer não realmente é uma tarefa
difícil. E quem não conhece aquela pessoa com espírito de liderança? Que define
tudo, resolve tudo, está sempre a frente dos problemas e das grandes festas.
Lado positivo? É vista como um líder. Lado negativo? Pode se sobrecarregar.
Mas, contudo isso, a grande verdade é que nós já nascemos negociando. Somos
todos bons de negócio, só não sabemos como usar esse “poder”. Acordos ruins
prejudicam o trabalho, os relacionamentos e o cotidiano de qualquer pessoa. Certo?
Bom mesmo é sempre estar preparado para um negócio!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.