O efeito cascata faz o preço da gasolina interferir em toda economia |
E lá vem outro
aumento no preço do combustível. A cada nova notícia dessas, eu sinto o bolso
pesar como se fosse um ímã puxando para baixo. Se duvidar, vai puxar é com
força e eu vou é ficar lá pelo chão mesmo, bem quietinho. Talvez assim eu não
precise mais gastar com gasolina, comida, energia e todas as coisas que têm
sofrido reajuste no valor recentemente. A Petrobras elevou os preços do diesel e
os da gasolina em suas refinarias, sob justificativa de que a Petrobras agora
adota uma política para os preços dos combustíveis, que prevê reajustes até
diários para evitar que a companhia perca participação no mercado. Parafraseando
o radialista e escritor Romilton Santos, os materiais mais resistentes do
universo são: adamantium, vibranium e o brasileiro. Seria cômico se não fosse
trágico. E já era esperado que esse aumento trouxesse muitos outros. Os próprios
empreendedores itabunenses já começaram a reclamar. E como é que aceita algo
assim? Já têm donos de restaurantes e lanchonetes cobrando mais caro pela taxa
de entrega. O preço dos alimentos subiram. É o efeito dominó. Em conversa
recente com um dirigente da Emasa, ele me falou que as notícias ruins não vão
parar por aí. Vem mais coisa. E isso me fez suspeitar que logo minha conta de
água será mais cara. Tudo consequência de um cenário político também
fragilizado. E numa conversa com o vereador Babá Cearense, ele me disse que as
pessoas parecem cansadas. Sentem o cerco se fechando, mas não lutam mais. Ainda
que sejamos “assaltados” diariamente com juros elevados, impostos absurdos e
que nos tirem até os direitos já conquistados, não enfrentamos mais. As ruas
estão vazias. Não há cartazes. Não há panelas e apitos. Não há reação. Há
apenas um silencio ensurdecedor e comprometedor. Isso é reflexo de um povo
cansado e desiludido. Precisamos de uma luz, de uma boa representação.
Precisamos de gente honesta na liderança de um país que ainda sonha em voltar a
prosperar.
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