O Messias anunciou o que viria ser confirmado atualmente! |
Secretário acertou ao dizer 'Upa 24h é
suicídio' econômico, por causa dos altos custos envolvidos. No caso de Itabuna,
onde o secretário da Fazenda Moacir Messias deu a declaração, é preciso ainda
considerar o superfaturamento dos serviços, indicado pelo pagamento de R$ 1
milhão mensal a uma empresa terceirizada. A UPA 24h de Itabuna é do Tipo I, com
capacidade para atender até 150 pessoas por dia em 7 leitos. Este custo de R$ 1
milhão, segundo informações do Ministério da Saúde, é para UPAs bem maiores, do
Tipo 3, que atendem até 300 pessoas por dia. Em Sidrolândia (MS), sua UPA 24h
do Tipo 3, com o dobro da capacidade, gasta R$ 830 mil por mês, sendo que o
Ministério da Saúde repassa R$ 250 mil para ajudar na manutenção. No caso das
UPAs do Tipo I, ele repassa R$ 100 mil mensais e o custo gira em torno de R$
400 mil. É o caso da UPA 24h Tipo I de Fernandópolis, RS (R$ 318 mil). O custo
de uma UPA 24h tem feito com que centenas de prefeituras optem por não abrir as
unidades. No Rio Grande do Sul, 12 cidades mantém as suas fechadas. UPAS SEM
FUNCIONAR - Cidades gaúchas como Caxias do Sul, Uruguaiana, São Borja, Ijuí,
Frederico Westphalen e Três Passos consideram alto o custo para manter suas
UPAs. Das 49 unidades construídas pelo Governo Federal no Rio Grande do Sul,
apenas 27 estão funcionando. Em Santa Catarina, havia a projeção de 31 UPAs a
ser credenciadas via Ministério da Saúde para funcionamento. Destas, três foram
revogadas por meio de Portarias Federais. Atualmente Santa Catarina possui 13
UPAs em funcionamento, das 31 previstas. A Prefeitura de Itabuna fechou
contrato com o Instituto Bom Jesus Educação Saúde e Cidadania por R$ 961.403
por mês e valor global acima de R$ 23 milhões. Apesar do valor ser quase o
dobro do que outras prefeituras gastam com uma UPA deste tipo, o Ministério
Público não se pronunciou. (A Região).
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