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| Quem se ama não se deixa espancar e quem ama não espanca! | 
Está sendo comemorado, em todo o mundo,
neste 8 de março, o Dia Internacional da Mulher. A data escolhida para essa
remete a uma série de eventos drásticos que envolveram operárias de uma fábrica
de tecidos norte-americana e fizeram greve por melhores condições de trabalho.
O protesto foi contido com extrema violência, resultando na morte de dezenas
delas. Esta data busca lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas
das mulheres e refletir os problemas que ainda as afligem em todo o mundo. O
fato é que, apesar dos avanços das últimas décadas, as mulheres ainda sofrem
com a discriminação em vários aspectos. Na questão da violência contra a
mulher, a situação é preocupante. Dados governamentais mostram que doze
mulheres são assassinadas todos os dias, em média, no Brasil. São 4.473
homicídios dolosos, sendo 946 feminicídios, ou seja, casos de mulheres mortas
em crimes de ódio motivados pela condição de gênero. Apenas por esses dados,
pode-se ver que o 8 de março não deve ser apenas um dia de homenagens e
declarações de afeto, mas também de reflexão e mobilização para cobrar do poder
público políticas que mudem essa realidade.
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