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18 de janeiro de 2018

O BOCA-BOCA COMO ARMA DAS MALDITAS

Até traficantes sabem que a "propaganda é a arma do negócio"
As organizações criminosas do tráfico de drogas fazem ações de promoção de marketing de maneira informal e se utilizam de algumas das ferramentas de comunicação, tais como: promoção de vendas, vendas pessoais, patrocínio, marketing direto e o digital, para promover e divulgar seus produtos. Um exemplo é a experimentação de uma amostra do produto como a maneira que os traficantes conseguem um ou outro consumidor que depois divulgará para as pessoas do seu círculo social. A principal ferramenta de divulgação das organizações criminosas do tráfico de drogas é o boca-a-boca, a rede de contatos e relacionamento. Existem várias ações que os criminosos fazem para atrair o público como, por exemplo, a organização de festas. No entanto, mesmo os frequentadores desse tipo de evento vão precisar de informações para saber quem está vendendo a droga dentro da festa e, para isso, usam o boca-a-boca. Algumas drogas são produzidas em determinadas regiões como, por exemplo, a cocaína na Colômbia, no Peru e na Bolívia. Por isso, os países da Europa, da África ou os Estados Unidos da América precisam comprar desses países da América do Sul. Para isso, os grandes compradores e financiadores deste mercado mandam traficantes intermediários para negociar. Para que isso tudo ocorra, é necessário ter contatos e indicação. Neste caso, mais uma vez o boca-a-boca se torna fundamental para que a ação toda se concretize. Também há períodos de maior divulgação, como épocas de festas regionais e grandes eventos esportivos e de música.

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