A melhor lição da vida está nos bons exemplos do lar |
Educar os filhos é a grande
missão que Deus confiou aos pais. É por causa da importância dessa tarefa, que
nos deu o Quarto Mandamento: Honrar pai e mãe. Sem a educação dos pais os
filhos se perdem; é por isso que as nossas cadeias estão cheias de jovens e a
droga consome a muitos, além do mundo do crime. Mas essa tarefa requer que a
escola seja uma extensão do lar. Família e Educação são importantes para a
formação do caráter do indivíduo. No Brasil, existe a popularizada expressão:
“Chega-te aos bons e serás um deles, chega-te aos maus e serás o pior deles”. Talvez
o maior problema para os pais em relação à independência dos filhos seja
justamente as más influências às quais os garotos estão sujeitos. É inevitável:
por mais preparo que se dê ao adolescente, por mais cuidadosa que seja a
família – o “mundo” sempre dá ao jovem a chance de provar seus valores morais. Minha
rotina em comunicação me proporciona uma série de aprendizagens para a vida,
que é difícil até descrevê-la. Já presenciei a ascensão de muitos garotos e
também a queda ou vacilo de outros tantos. A escola é um lugar onde se ensina o
jovem a socializar-se. A socialização não é o foco da escola (porque a atitude
comportamental é praticada nos muros da escola mas se inicia na família, no
seio de casa, com a orientação dos pais), entretanto faz parte do contexto
educacional fazer com que o jovem conviva com todos os tipos de pessoas – as
boas, as ruins, as imorais, as religiosas... Partindo desse princípio, se vê a
força da influência social com um poder fora do comum. Proteger totalmente o
jovem contra os males sociais por que ele vai passar é impossível, não dá para
separá-lo das pessoas que tentarão desencaminhá-lo. Cabe à família se manter
firme em suas orientações aos filhos, e também compete à escola o ensinamento
embasado na virtude da qual o aluno precisará para sobreviver à “parte
negativa” do mundo. Afora os pressupostos teóricos, na prática a missão se
mostra árdua: dar meios e força para que o jovem diga “não” quando for preciso
não é tarefa fácil. Por isso, cada passo que o jovem dê deve ser medido,
analisado e orientado da forma mais positiva.
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