Prefeitura Itabuna

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28 de janeiro de 2018

É DO LIXO QUE SURGE O LUXO DOS ESPERTALHÕES

Diney juntou a Marreta biosaneada do Super Chaves, com a
Marreta biônica do Super Cuma e fez do lixo um super luxo!
Confirma-se que, no âmbito das concessões públicas, nada rende mais do que a coleta de lixo. Na campanha pela Prefeitura itabunense em 2016, Fernando Gomes (Cuma) prometeu agir contra os contratos do lixo praticados pelo prefeito Vane do Renascer, porém bastou o TRE anunciar-lhe a vitória para deixar de lado o assunto. E muito pior que este engodo eleitoral, é o fato do contrato ter triplicado entre o último mês  de gestão de Vane o final do primeiro mês de governo de Cuma. O Ministério Publico Estadual investigava o ex-prefeito, exatamente por suspeitar de irregularidades nas relações com a empresa Biosanear na área da limpeza urbana. E esta Biosanear criticada por Cuma, é a mesma que ele manteve contratada em seu governo. Há uma denúncia que a licitação feita pela Prefeitura para a escolha da empresa responsável pela coleta de lixo, capina e varrição, foi ilegal, porque não obedeceu ao princípio da livre concorrência. Em Itabuna, a limpeza urbana é um serviço público que absorve em média, 15% do orçamento da cidade, um processo que agrega a coleta, o tratamento e a destinação final dos resíduos sólidos, na prática, e que se tornou porta aberta para uma sangria milionário nos cofres públicos do município de Itabuna. Sempre houve suspeita de licitação direcionada e superfaturada, contratação de empresas que na prática nunca efetuaram bem o serviço, além de pagamento acima do valor da quantidade de lixo coletada. O fato é que a contratação premeditada de uma empresa de lixo, é a ponta do iceberg de uma prática difícil de combater, uma vez que a complexidade técnica do tema envolve cifras elevadas e toneladas de resíduos despejadas diariamente. Algo complicado (mas não impossível) de fiscalizar, ainda mais para quem faz vista grossa. LIXO E MORTE - O assassinato do ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, em janeiro de 2002, foi apontado como relacionado à corrupção na coleta de lixo. Há bastante tempo repetem-se referências públicas à relação, nunca investigada mesmo, entre contratos de limpeza urbana e a improbidade de governos municipais.

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