A "Passarela do Jumento", está com suspeita de erros de cálculos e assodamento nos prazos para inauguração, impostos por Cuma! |
A arrogância e autoritarismo do prefeito Fernando Gomes (Cuma), sobrepujaram todas as orientações técnicas, políticas, lógicas e ele acabou construindo uma Passarela sobre a tradicional "Ilha do jegue", com pretexto de que estaria beneficiando os moradores pobres dos bairros Conceição, São Pedro, Zico e suas circunvizinhanças. Na teoria do prefeito, quem possui veículos nesses bairros, já tinham as pontes do Vila Zara, Marabá e São Caetano, para se deslocarem para o centro da cidade e que a passarela encurtaria o caminho das pessoas. Ledo engano, ou álibi cujo propósito ele não quis confessar. A verdade é que os moradores pobres dos bairros São Pedro, Zico e suas circunvizinhanças, não ganham nada com a passarela, pois aqueles que saem desses bairros, percorrem apenas dois caminhos, quando se deslocam para o centro de Itabuna. Eles descem uma rua sem pavimentação, localizada quase em frente a rádio Morena FM, passam pela escola Carrocel e sobem a ladeira, ruma a passar pela frente da casa de Oduque depois desce a avenida principal do bairro Góes Calmon e descamba aonde? Na ponte do Marabá. Já o outro caminho faz o povo descer a avenida Hercília Teixeira (ex-Buerarema) e logo após chegar a praça dos Capuchinhos, onde logo depois chegam na ponte Lacerda, a ponte velho do Conceição, que não passa de uma passarela, pois por lá só passam transeuntes. Portanto, em qualquer uma dessas duas situações, a Passarela do Jumento, construída sobre a folclórica Ilha do Jeque, não terá nenhuma serventia para os moradores pobres dos bairros São Pedro, Zico e suas circunvizinhanças. Quem vai ganhar com a existência dessa Passarela do Jumento, são os empresários, comerciantes, advogados, médicos e ricos donos de escritórios e consultórios do centro da cidade, que poderão estacionar seus veículos no estacionamentos da Câmara Municipal e suas imediações e ao atravessarem a passarela, estarão livres de pagarem a Zona Azul e aos flanelinhas. Isso sem falar nos factíveis percentuais que são embutidos nos acordos e licitações de contratações de empreiteiras para executarem obras públicas!
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