Até hoje não se sabe cuma a impunidade persiste neste caso! |
A exceção da condenação
do ex-policial Mozart Brasil, até hoje impera a impunidade, já que as
investigações, propositalmente capengas, nunca chegaram nem perto dos
mandantes. A data passa quase despercebida, mas não deveria. Verdade que a
Bahia daqueles tempos trágicos em que a imprensa era silenciada a tiros não
existe mais. Não é menos verdade, entretanto, que enquanto a impunidade
permanecer e não houver justiça, Manoel Leal será uma amarga lembrança para os
que, como este blogueiro, tiveram a oportunidade de conviver com alguém
demasiadamente humano, nas virtudes e nos defeitos. Leal, o maior jornalista,
no sentido literal na palavra, que essa terra (adubada com sangue, by Jorge
Amado), já produziu. Saudades do meu velho capo, com quem compartilhei alguns
de meus melhores anos nessa trajetória sul-baiana que chega aos 30 anos de caminhada.
Manoel Leal, Eterno! (Daniel Thame).
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