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ITABUNA

22 de dezembro de 2017

AS VÍBORAS E SUAS VÍSCERAS ÀS VISTAS

Cuma é clone de Geraldo, nas mazelas de práticas nocivas ao dinheiro público!
Fernando Gomes (Cuma) representa nos mecanismo de fiscalização do erário, a combinação de incompetência dos investigadores e morosidade da Justiça, com processos quase sempre resultando em prescrição, que alimentam o sentimento de impunidade no meio político. É neste contexto, que a maior parte dos implicados na Justiça pode apostar, com boas chances de sucesso, que as acusações contra si acabarão caducando e consequentemente, impunes. Assim como Cuma, seu outrora inimigo, Geraldo Simões (Cabeça de Pitu), também possui dezenas de processos e condenações por praticas de improbidade administrativa. E ambos estarão, desonradamente, num mesmo palanque e cuja situação apenas escancara o que os itabunenses estão cansados de saber: a política do poder a qualquer custo, do cinismo absoluto - e que se dane o eleitorado. Como num bordel, os acordos políticos são fechados sem o mínimo de pudor. É a chamada descaração explícita. O fato é que Cuma se acertou com o PT. Mas faltava ao coronel a cereja no bolo: ele exigiu do governador Rui Costa (PT), que os petistas e comunistas o deixassem governar sem importuná-lo. Na prática, queria e conseguiu um atestado de idoneidade de quem no passado cansou de chamá-lo de ladrão e assassino. Mas o acordo entre Cuma e Rui Costa desagradou setores mais radicais de ambos os lados, que não aceitam o casamento enfiado goela abaixo da militância. A maioria dos fernandistas e petistas não concorda com tamanha aberração política. Seu estômago não suporta prato tão indigesto. E como dizia o personagem do humorista Jô Soares - o de um militar que ficou em coma durante a ditadura e acorda com o país redemocratizado e com representantes da velha esquerda no poder - "Me tira o tubo!".

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