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Se a Justiça fosse justa e perfeita, Cuma não seria prefeito |
Sempre que se fala em Justiça surge no nosso imaginário a figura de uma mulher com os olhos vendados, carregando em uma de suas mãos a balança e em outra a espada. A venda tem como função básica evitar privilégios na aplicação da justiça, sendo a balança o instrumento que pesa o direito que cabe a cada uma das partes e a espada item indispensável para defender os valores daquilo que é justo, já que a norma sem a possibilidade de coação dependeria apenas das regras de decência e convivência de cada comunidade, o que seria ineficaz para garantir o mínimo ético indispensável para a harmonia social. Podemos dizer que a espada sem a balança é força brutal, assim como a balança sem a espada tornaria o Direito impotente perante os desvalores que insistem em ser perenes na história da humanidade. Após esse detalhamento essencial das características da "musa do direito", uma pergunta persiste: a Justiça é "cega"? A venda nos olhos é considerada como símbolo da imparcialidade daqueles que representam o Estado. Mas não há como acreditar na Justiça, quando a temos de olhos abertos para favorecer indivíduos injustos. A Justiça parece apenas está cega, para o fato do seu peso, recair somente sobre os ombros de negros, pobres e prostitutas. A Justiça parece cega para punir políticos ficha suja. Se a Justiça fosse justa, Itabuna não permaneceria sob as garras das aves de rapina, de governantes ímprobos!
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