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20 de novembro de 2017

O HOMEM E SUA TENDÊNCIA À MALEDICÊNCIA

Muitas pessoas possuem tendência para para fazerem o mal e serem maus!
O homem, desde seu surgimento na terra, já produziu muito de quase tudo. Entre tantas realizações, criou também a bondade e a maldade dos seus feitos. Infelizmente, até hoje, ainda não descobriu que a bondade é a maior e mais importante forma de acabamento de suas obras, o ingrediente essencial a todas as outras criações. A história humana é recheada de acontecimentos que nos emocionam, mas os que mais ressoam e marcam em nossas vidas, certamente, não são os atos de bondade que praticamos e sim as barbáries e os mais diversos tipos de atrocidades que engendramos contra nosso semelhante e contra o ambiente em que vivemos. Quem se recorda, prontamente, de qualquer evento importante, grandioso e bondoso, de grande significado em nível do planeta, que o homem tenha produzido em favor do seu próximo? Prontamente? Podemos até lembrar, mas não de imediato. Entretanto, se é para dizer num piscar de olhos, o que recordamos de alguma coisa ruim ao extremo, de grandes proporções e alcance que o ser humano tenha feito, aí é “mamão com açúcar”, como diz sempre o advogado Romilton Teles Santos, sobre “coisas fáceis de serem realizadas”. Faça o teste e veja que eu tenho razão. Enquanto você tenta se lembrar das bondades, desfilo na memória, como num relâmpago, algumas maldades humanas, tipo as atrocidades de Hitler, do “estado islâmico”, a guerra na Síria, a fome no mundo, a escravidão humana, os assassinatos em massa, a sangue frio, nos Estados Unidos, a queda das torres gêmeas, a morte das crianças na creche em Minas Gerais e por aí vai. Claro que o leque de maldades é infindável. O de bondades plenamente enumeráveis. Quanto mais o homem evolui, mais ele desenvolve a forma de conceber seu egoísmo e ambição desmedida. Embora possua prazo de validade, o homem age como se fosse eterno ao apegar-se em demasia ao dinheiro e ao poder. Um simples infarto ou um inesperado acidente fatal pode exterminar até mesmo o mais sadio, o mais poderoso, o mais rico e o maior ou o melhor do ser humano. Simples assim e desculpem a redundância. Como explicar então essa cegueira embrionária que impede que se faça mais, se priorize mais o bem do que o mal? Para mim só pode haver uma explicação, isto é, a de que o homem não consegue realmente distinguir o que é bom e o que é mal, em relação a sua existência e a sua permanência nesse planeta, que também como a vida humana, tende a desaparecer do universo. Independentemente de acreditar ou não em Deus, como o ser superior criador do universo e de todas as coisas que nele há e creditar tudo o que existe apenas a ciência e ao “existir-se por si mesmo, parece-me que o homem, aqui o homem sempre no sentido generalizado, nesses tempos atuais, valoriza num mesmo peso e patamar tanto a vida quanto a morte, senão como explicar tantos feitos bons em prol da ciência e também a existência de tanta maldade, tanta crueldade do homem para com o próprio homem? Alguém que se considera o intelectual da hora, certamente poderá vislumbrar a ingenuidade e a tolice neset meu artigo, o que não me preocupa em nada isso, entretanto, concluo, com a certeza de que o que o homem faz de bom o impulsiona sempre um passo à frente na sua evolução e o que comete de mal o retrocede dois passos em sua jornada.  Infelizmente, a maldade humana vem prevalecendo nos tempos atuais.

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