Facções criminosas parecem ser mais organizadas que as próprias organizações policiai e militares! |
Todos os dias, temos ocorrências de crimes violentos em diferentes bairros itabuneses, que evidenciam a necessidade de ações integradas para melhorar a segurança na cidade, cujos índices de violência a submetem à condição de um dos municípios mais perigosos do país. Apesar de alguns avanços iniciais, decorrentes do compartilhamento de dados e de informações sigilosas sobre investigações, a aliança ainda é limitada e não contempla ações mais efetivas de fiscalização. Sem participação completa, infelizmente, continuaremos a acompanhar o avanço da guerra de traficantes, o terror promovido por Raios A, B e MDP; as remessas de crack, maconha e cocaína que chegam facilmente a todos os bairros de Itabuna e uma quantidade absurda de armas usadas em assaltos e nos mais de cem assassinatos neste ano. É preciso refletir sobre a origem das drogas e armas usadas pelos criminosos. No planejamento estratégico – que hoje permanece apenas no discurso –, há necessidade de envolver as forças de segurança dos municípios vizinhos nas operações, para tentar conter os criminosos. As facções têm ampliado os ataques e as disputas na periferia, resultando em mortes, assaltos e roubos. E suas ações violentas com crimes que acontecem além fronteiras da maior cidade sulbaiana. Muitos homicídios cuja origem de mando, surge do presídio de Itabuna, acontecem em Ilhéus, Porto Seguro, Jequié e este fato justifica a realização de programas de compartilhamentos e monitoramentos entre essas cidades. Itabuna jamais conseguirá vencer a violência ou a guerra de facções sem atacar a origem dos problemas. Não adianta apostar em fiscalização que conta apenas com a sorte. Sem essa organização colocada em prática, a criminalidade continuar dominando e apavorando.
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