MAUS MÉDICOS E GOVERNANTES ADOECEM A SAÚDE EM ITABUNA

Os políticos e governantes são prejudiciais a Saúde Pública!

Nessa queda de braço entre poder público, diretores de hospitais e profissionais, a população tem sido amplamente prejudicada. Não há médicos suficientes na rede pública de saúde de Itabuna! O diagnóstico é confirmado pelos próprios pacientes, que precisam peregrinar por várias unidades de saúde, ou encarar horas de espera em locais lotados para tentar conseguir uma consulta. Também há a confirmação oficial da secretária municipal de Saúde, Lísias Miranda, que aponta deficit de dezenas de profissionais para alcançar a quantidade mínima ideal. O problema é extremamente complexo e a solução vai muito além das declarações e explicações das autoridades governamentais. MAUS MÉDICOS PIORAM A SITUAÇÃO - Falta controle mais rigoroso sobre a quantidade de médicos nas unidades, para verificar as razões das faltas frequentes, que acabavam sobrecarregando outros postos ou até fazendo com que famílias retornassem para casa sem atendimento. Outrora, a busca pela medicina era encarada como uma vocação por aqueles que têm intuito de salvar vidas, cuidar das pessoas e, portanto, pessoas comparadas a anjos. Infelizmente, essa conduta nem sempre é seguida. Há, sim, vários profissionais dedicados e qualquer generalização seria grave injustiça. Mas existem aqueles que apostam em uma carreira que, seguramente, garantirá melhor remuneração mensal e seguem na tarefa de somente faturar mais, sem nem mesmo cumprir a carga horária de contrato. Por isso, a importância de rigor contra aqueles que cometem essas incoerências e incorreções. Também para que os bons profissionais não acabem rotulados de forma errônea, sendo denominados até de “máfia de branco”. Atualmente, acompanhamos constantes apelos por dinheiro na área da saúde e nos preocupamos com as ameaças e iminência de fechamento do Hospital São Lucas. As ameaças de suspensão no atendimento tornaram-se rotina, caso o montante de recursos que sua diretoria julga necessário, não sejam repassados. Infelizmente, nessa dramática realidade de poder público e diretorias de hospitais inabilitados e profissionais relapsos, a população tem sido amplamente prejudicada. Não haverá evolução alguma enquanto as discussões não priorizarem corrigir falhas e romper o atual sistema e este deve ser um desafio imenso, urgente e humanitário.