Prefeitura Itabuna

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9 de outubro de 2017

QUEM PAGA A CONTA DO VOTO É O PRÓPRIO POVO

Os últimos prefeitos fizeram Itabuna sair da terceira posição entre
as cidades baianas, para a sétima no ranking de desenvolvimento!
O setor público brasileiro enfrenta dificuldades para pagar suas contas e evitar maior endividamento, mas na política os gastos continuam correndo soltos. O Congresso acaba de concluir a aprovação de projeto instituindo um fundo eleitoral de no mínimo R$ 1,7 bilhão bancado com dinheiro público, incluindo recursos das chamadas emendas de bancada. O simples fato de que o chamado fundão deve ser bancado com dinheiro das emendas amplia ainda mais uma deformação inaceitável na política, que é a possibilidade de os parlamentares fazerem demagogia com dinheiro público. E, o que é mais grave ainda, na maioria das vezes, essas verbas são liberadas de acordo com os interesses de quem está no poder em agradar a um ou outro parlamentar, mantendo seu apoio. Menos mal que, junto com o uso de recursos oficiais para partidos, aos quais serão acrescidos cerca de R$ 1 bilhão do atual fundo partidário, o Congresso aprovou também algumas medidas que tendem a reduzir o excessivo número de legendas em atuação no país. Em consequência, devem diminuir também os custos das campanhas políticas, hoje exorbitantes. Entre as mudanças, estão o fim das coligações, a partir de 2020, e a imposição de uma chamada cláusula de barreira, válida já para as eleições de 2018, que passará a exigir um percentual mínimo de votos válidos nacionais para justificar a existência de um partido. Mas é preciso mais. Um país sem recursos suficientes para financiar adequadamente áreas essenciais não pode continuar desperdiçando dinheiro público com marqueteiros. E isso sem que tenham sido vedadas integralmente as brechas para artifícios como o uso de valores associados à corrupção. Políticos e gestores públicos precisam se adequar à realidade financeira do país, buscando formas mais diretas e menos onerosas de se comunicar com os eleitores.

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