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24 de outubro de 2017

O ENGODO DELES DE CADA ELEIÇÃO

Pelo que Rui e Cuma estão prometendo, Itabuna será maior e melhor que Salvador!
Ano eleitoral é sempre a mesma coisa, independente da cidade. Centenas de candidatos, muitos concorrendo ao primeiro mandato e fazendo de tudo para ganhar os votos dos eleitores. Prometer faz parte das estratégias eleitorais dos candidatos, mas como avaliar quais promessas são viáveis à execução e quais são apenas formas de encantar o eleitor? Não é novidade que o povo está cansado de ouvir promessas. Porém, é de suma importância que nós, eleitores, tenhamos a mínima noção do que está sendo proposto e do que realmente é permitido a um candidato realizar, afinal só poderemos cobrar aquilo que é possível ser feito. “Trocando em miúdos”, durante as campanhas, inúmeros candidatos prometem que irão fazer coisas, que se cada um deles conhecesse um pouco das suas futuras atribuições, existiria a possibilidade de não iludir os eleitores com promessas impossíveis de cumprir. Entretanto, essas atribuições são tema para um outro texto. Desde 2010, é obrigatoriedade dos candidatos aos cargos do executivo apresentar programas de governo no ato do registro de suas candidaturas na Justiça Eleitoral. Entre as promessas mais comuns estão a redução dos impostos, talvez porque o peso da carga tributária sempre foi – e ainda é – uma das principais reclamações do povo; melhorias na saúde, que é precária tanto pela falta de profissionais quanto pelas condições estruturais dos postos médicos e hospitais; melhorias no trânsito, superfaturado pela quantidade de veículos inversamente proporcional ao número de vias; e a garantia da segurança pública de qualidade, que dispensa comentários. E quando questionamos o porque os políticos brasileiros não cumprem suas promessas de campanha, a resposta é simples: por mais boa vontade que os eleitos tenham, prometem coisas impossíveis de cumprir, ou seja, é inviável, prometer aquilo que não podem acontecer num curto espaço de tempo, por exemplo, a construção de 10 escolas públicas em 4 anos (para compensar o fechamento de 10 escolas no ano anterior). O fato é que temos que ter consciência de que a política partidária não deve ser uma ponte para conseguir emprego e nem de interesses pessoais. Os políticos são representantes do povo – nossos representantes – e devem trabalhar em prol destes. Não podemos pactuar com a falta de bom senso e o despreparo evidente de muitos candidatos. Que prevaleça o bom senso, pois ano quem vem teremos mais eleições.

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