Pelo que Rui e Cuma estão prometendo, Itabuna será maior e melhor que Salvador! |
Ano eleitoral é sempre a mesma coisa,
independente da cidade. Centenas de candidatos, muitos concorrendo ao primeiro
mandato e fazendo de tudo para ganhar os votos dos eleitores. Prometer faz
parte das estratégias eleitorais dos candidatos, mas como avaliar quais
promessas são viáveis à execução e quais são apenas formas de encantar o
eleitor? Não é novidade que o povo está cansado de ouvir promessas. Porém, é de
suma importância que nós, eleitores, tenhamos a mínima noção do que está sendo
proposto e do que realmente é permitido a um candidato realizar, afinal só
poderemos cobrar aquilo que é possível ser feito. “Trocando em miúdos”, durante
as campanhas, inúmeros candidatos prometem que irão fazer coisas, que se cada
um deles conhecesse um pouco das suas futuras atribuições, existiria a
possibilidade de não iludir os eleitores com promessas impossíveis de cumprir.
Entretanto, essas atribuições são tema para um outro texto. Desde 2010, é
obrigatoriedade dos candidatos aos cargos do executivo apresentar programas de
governo no ato do registro de suas candidaturas na Justiça Eleitoral. Entre as
promessas mais comuns estão a redução dos impostos, talvez porque o peso da
carga tributária sempre foi – e ainda é – uma das principais reclamações do
povo; melhorias na saúde, que é precária tanto pela falta de profissionais
quanto pelas condições estruturais dos postos médicos e hospitais; melhorias no
trânsito, superfaturado pela quantidade de veículos inversamente proporcional
ao número de vias; e a garantia da segurança pública de qualidade, que dispensa
comentários. E quando questionamos o porque os políticos brasileiros não
cumprem suas promessas de campanha, a resposta é simples: por mais boa vontade
que os eleitos tenham, prometem coisas impossíveis de cumprir, ou seja, é
inviável, prometer aquilo que não podem acontecer num curto espaço de tempo,
por exemplo, a construção de 10 escolas públicas em 4 anos (para compensar o
fechamento de 10 escolas no ano anterior). O fato é que temos que ter
consciência de que a política partidária não deve ser uma ponte para conseguir
emprego e nem de interesses pessoais. Os políticos são representantes do povo –
nossos representantes – e devem trabalhar em prol destes. Não podemos pactuar
com a falta de bom senso e o despreparo evidente de muitos candidatos. Que
prevaleça o bom senso, pois ano quem vem teremos mais eleições.
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