Há fortes perspectivas de Cuma ser cassado em novembro!
O alcance da Lei da Ficha Limpa, agora
retroativa a 2010, como decidiram os ministros do Supremo Tribunal Federal
(STF) na última quarta-feira/04, ainda causa dúvidas em alguns advogados, mas
já serviu para tirar o sono de cinco umas centenas de ocupantes de cargos
comissionados da prefeitura de Itabuna e do próprio prefeito Fernando Gomes
(Cuma). É que, conforme a última apuração do Tribunal de Contas da União (TCU),
em setembro do ano passado, Cuma e mais 128 candidatos deveriam ter sido
impedidos de disputar o pleito por estarem inelegíveis. O levantamento, que
serviu de orientação para o último pleito, deve ser ainda maior, já que daquela
época até hoje outra dezena de denúncias foram apuradas, se tornaram inquéritos
e estão com processos aguardando julgamento. Outro fato que pode complicar a
situação de Fernando Gomes, é a Lei da Ficha Limpa prevê a suspensão de
candidaturas com titulares que tenham sido julgados por órgãos colegiados. Ou
seja, decisões do judiciário estadual, até aqui, ainda não haviam sido
contabilizadas. O recurso que pede a cassação do diploma do prefeito de
Itabuna, Fernando Gomes (DEM) e do vice-prefeito Fernando Vita (PMDB)., é de
autoria do PDT, partido do médico Antônio Mangabeira, que foi o segundo
colocado nas eleições do ano passado. E depois de tramitar no Tribunal Regional
Eleitoral da Bahia (TRE-BA), sem julgamento final, está agora apara ser pautado
no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cujas perspectivas, é de deferimento. O
PDT alega que Fernando Gomes é ficha suja por ter contas rejeitadas pelo
Tribunal de Contas da União (TCU). Contra Gomes ainda foram incluídos embargos
de declaração do Ministério Público Eleitoral e parecer TCU.
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