Os pobres que votaram em Cuma, mais pobres verem ele muito mais rico! |
Itabuna está
cansada de governantes incompetentes e preguiçosos. Dos corruptos desnecessário
falar, viraram caso de polícia. Os itabunenses estão cansados e enojados de prefeitos,
que com “a caneta na mão” preferem a inércia da desculpa pelo não fazer, do que
a ousadia e a criatividade pela construção do desenvolvimento econômico e
social. Tal qual sedentários que se empanturram de guloseimas diante da
televisão, os inativos administradores públicos observam o empobrecimento do
município e, principalmente, da população, dando-lhes tratamento de caroços de
saco de pipoca, ou seja, restos descartáveis. Observem que esse contingente de
dirigentes inúteis, ao assumirem seus cargos, sequer possuem plano de governo.
Que dirá projetos de desenvolvimento. Autofágicos, se alimentam das suas
vaidades e dos seus interesses. Pessoais ou do grupo que representam. Para
eles, democracia é apenas um caminho para chegar ao poder e não um sistema de
governo onde o povo exerce, de fato, a soberania. Assim, para eles, mais vale o
voto de um vereador venal do que um cidadão infeliz à menos. Triste a sina de
uma cidade governada por saqueadores de esperanças. Como se fossem bárbaros
contemporâneos, os ineptos gestores escondem suas fraquezas em atitudes
ditatoriais, forjadas nas bigornas da mídia adesista e gananciosa, que não
passam de estratégias nebulosas para disfarçar suas inutilidades e terceirizar
responsabilidades. Dessa forma, fecham escolas, programas sociais, compram e
contratam com preços superfaturados. Insensíveis, veem o crescimento do
desemprego, o empobrecimento do povo, o aumento da criminalidade, o decréscimo
da qualidade do ensino público e o morticínio dos que aguardam atendimento
médico ou vaga na rede hospital pública, apenas como estatística e não como
consequência da falta de um governo realmente voltado para os que mais
necessitam dele. Por isso não se importam em fazerem o povo possuir prefeitura
pobre, prefeito rico e desdenharem da inutilidade da máquina pública. Governar
é eleger prioridades. Governos competentes e bem intencionados priorizam a
melhoria da qualidade de vida dos seus representados. Governos incompetentes
priorizam interesses. Daí a promoção de maldades. É o que estamos observando em
Itabuna. Mas se o governo de Fernando Gomes está contaminado pelo vírus da
incompetência, pelo egoísmo e pela falta de cidadania, a solução não está tão
somente na troca de nomes ou de partidos. Como bem disse o Barão de Itararé,
“de onde menos se espera, daí é que não sai nada”. Se é de bons exemplos que
Itabuna está precisando, não será de Fernando Gomes que ela virá. Será do
próprio povo de Itabuna, o mais afetado e o mais interessado. Essa é a grande
transformação. A grande revolução que o maior município do sul da Bahia está
precisando. A renovação de nomes e de mentalidades. E a arma a ser utilizada
precisa ser o voto consciente. Ou se desejarem, o expurgo saneador dos maus
políticos. Se não encontrar alguém do seu agrado, estimule alguém que seja, ou
aceite o desafio de ser o seu próprio representante. Nesse caso, escolha um
partido que melhor se adeque aos seus valores cidadãos, se filie e concorra a
um cargo eletivo. Ou vai insistir na atitude estéril de “enxugador de gelo”,
transferindo responsabilidades e “chorando sobre o leite derramado”, pelos
malfeitos de que foi vítima? Nunca na história de Itabuna houve uma necessidade
tão grande de empoderamento popular. Onde, finalmente, o cidadão poderá
assumir, nas urnas, a sua real condição de governante do município e de
dirigente da sua vida e do seu destino. O fato é que nada do que precisava ser
feito, foi ou está sendo feito, e a situação do que já era ruim piora a cada
dia que passa.
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