Prefeitura Itabuna

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18 de setembro de 2017

O POVO TRATADO COMO CAROÇOS DE SACO DE PIPOCA EM ITABUNA


Os pobres que votaram em Cuma, mais pobres verem ele muito mais rico!
Itabuna está cansada de governantes incompetentes e preguiçosos. Dos corruptos desnecessário falar, viraram caso de polícia. Os itabunenses estão cansados e enojados de prefeitos, que com “a caneta na mão” preferem a inércia da desculpa pelo não fazer, do que a ousadia e a criatividade pela construção do desenvolvimento econômico e social. Tal qual sedentários que se empanturram de guloseimas diante da televisão, os inativos administradores públicos observam o empobrecimento do município e, principalmente, da população, dando-lhes tratamento de caroços de saco de pipoca, ou seja, restos descartáveis. Observem que esse contingente de dirigentes inúteis, ao assumirem seus cargos, sequer possuem plano de governo. Que dirá projetos de desenvolvimento. Autofágicos, se alimentam das suas vaidades e dos seus interesses. Pessoais ou do grupo que representam. Para eles, democracia é apenas um caminho para chegar ao poder e não um sistema de governo onde o povo exerce, de fato, a soberania. Assim, para eles, mais vale o voto de um vereador venal do que um cidadão infeliz à menos. Triste a sina de uma cidade governada por saqueadores de esperanças. Como se fossem bárbaros contemporâneos, os ineptos gestores escondem suas fraquezas em atitudes ditatoriais, forjadas nas bigornas da mídia adesista e gananciosa, que não passam de estratégias nebulosas para disfarçar suas inutilidades e terceirizar responsabilidades. Dessa forma, fecham escolas, programas sociais, compram e contratam com preços superfaturados. Insensíveis, veem o crescimento do desemprego, o empobrecimento do povo, o aumento da criminalidade, o decréscimo da qualidade do ensino público e o morticínio dos que aguardam atendimento médico ou vaga na rede hospital pública, apenas como estatística e não como consequência da falta de um governo realmente voltado para os que mais necessitam dele. Por isso não se importam em fazerem o povo possuir prefeitura pobre, prefeito rico e desdenharem da inutilidade da máquina pública. Governar é eleger prioridades. Governos competentes e bem intencionados priorizam a melhoria da qualidade de vida dos seus representados. Governos incompetentes priorizam interesses. Daí a promoção de maldades. É o que estamos observando em Itabuna. Mas se o governo de Fernando Gomes está contaminado pelo vírus da incompetência, pelo egoísmo e pela falta de cidadania, a solução não está tão somente na troca de nomes ou de partidos. Como bem disse o Barão de Itararé, “de onde menos se espera, daí é que não sai nada”. Se é de bons exemplos que Itabuna está precisando, não será de Fernando Gomes que ela virá. Será do próprio povo de Itabuna, o mais afetado e o mais interessado. Essa é a grande transformação. A grande revolução que o maior município do sul da Bahia está precisando. A renovação de nomes e de mentalidades. E a arma a ser utilizada precisa ser o voto consciente. Ou se desejarem, o expurgo saneador dos maus políticos. Se não encontrar alguém do seu agrado, estimule alguém que seja, ou aceite o desafio de ser o seu próprio representante. Nesse caso, escolha um partido que melhor se adeque aos seus valores cidadãos, se filie e concorra a um cargo eletivo. Ou vai insistir na atitude estéril de “enxugador de gelo”, transferindo responsabilidades e “chorando sobre o leite derramado”, pelos malfeitos de que foi vítima? Nunca na história de Itabuna houve uma necessidade tão grande de empoderamento popular. Onde, finalmente, o cidadão poderá assumir, nas urnas, a sua real condição de governante do município e de dirigente da sua vida e do seu destino. O fato é que nada do que precisava ser feito, foi ou está sendo feito, e a situação do que já era ruim piora a cada dia que passa.

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