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3 de setembro de 2017

GERALDO E FERNANDO ENRIQUECERAM COM SUAS GARRAS DE AVES DE RAPINA SOBRE O ERÁRIO


Cuma e o Cabeça de Pitu enriqueceram como prefeitos
Tenho certeza que quem lê este artigo conhece o passado do atual prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (Cuma). E do seu já antecessor e sucessor no comando do Poder executivo, Geraldo Simões (Cabeça de Pitu). Ambos eram pobres há três décadas e atualmente são milionários. Fernando era vaqueiro e Geraldo, repositor de mercadoria numa loja de supermercado. Prosperaram com votos de pessoas, que os apoiaram com uma estranha naturalidade passiva, provocada pela inocência de propósitos, ignorância política ou o que é pior, pela desprezível cumplicidade com que grande parte da sociedade encara a corrupção em nossa cidade, em nosso estado e em nosso país. Quando eles começaram suas sagas de predadores do dinheiro público, Itabuna era a terceira cidade baiana e atualmente ela está na sexta posição, caminhando com passos largos, para perder posições para Lauro de Freitas, Ilhéus, Jequié e Teixeira de Freitas. Já passou da hora da sociedade itabunense fazer a sua parte para mudar esta realidade implacável. A responsabilidade política, o voto consciente e o processo eleitoral lícito são os meios mais rápidos e efetivos de lutarmos por mudança e retirarmos do poder verdadeiras quadrilhas instaladas na prefeitura. Cada cidadão de bem sabe que pode fazer um pouco mais, socializando informações aos desavisados, participando mais ativamente da ação política, independentemente de partidos, como também através das mais diversas formas de participação comunitária e popular. É preciso continuar buscando alternativas que possam levar a uma ampla renovação dos quadros políticos. Não é fácil, pois não está escrito na testa de ninguém que “este cara vai dar certo”, mas permanecer com “os mesmos” no poder já mostrou que não resolve. É preciso coragem, ousadia e uma certa radicalidade, além de assumir os riscos e as responsabilidades que envolvem um processo de transformação social pela via coletiva e institucional do voto. Tudo ou quase tudo em nossa vida depende de decisões políticas. Precisamos de agentes políticos que nos representem e não que nos substituam e tomem decisões afastadas das demandas populares. É o que ocorre hoje com esta crise de representatividade, tanto no legislativo quanto no executivo. Até quando vamos permitir que esses embusteiros nos roubem a esperança de um futuro melhor e de paz para Itabuna?

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