Cuma e o Cabeça de Pitu enriqueceram como prefeitos |
Tenho certeza
que quem lê este artigo conhece o passado do atual prefeito de Itabuna,
Fernando Gomes (Cuma). E do seu já antecessor e sucessor no comando do Poder
executivo, Geraldo Simões (Cabeça de Pitu). Ambos eram pobres há três décadas e
atualmente são milionários. Fernando era vaqueiro e Geraldo, repositor de
mercadoria numa loja de supermercado. Prosperaram com votos de pessoas, que os
apoiaram com uma estranha naturalidade passiva, provocada pela inocência de
propósitos, ignorância política ou o que é pior, pela desprezível cumplicidade
com que grande parte da sociedade encara a corrupção em nossa cidade, em nosso
estado e em nosso país. Quando eles começaram suas sagas de predadores do
dinheiro público, Itabuna era a terceira cidade baiana e atualmente ela está na
sexta posição, caminhando com passos largos, para perder posições para Lauro de
Freitas, Ilhéus, Jequié e Teixeira de Freitas. Já passou da hora da sociedade itabunense
fazer a sua parte para mudar esta realidade implacável. A responsabilidade
política, o voto consciente e o processo eleitoral lícito são os meios mais
rápidos e efetivos de lutarmos por mudança e retirarmos do poder verdadeiras
quadrilhas instaladas na prefeitura. Cada cidadão de bem sabe que pode fazer um
pouco mais, socializando informações aos desavisados, participando mais
ativamente da ação política, independentemente de partidos, como também através
das mais diversas formas de participação comunitária e popular. É preciso
continuar buscando alternativas que possam levar a uma ampla renovação dos
quadros políticos. Não é fácil, pois não está escrito na testa de ninguém que
“este cara vai dar certo”, mas permanecer com “os mesmos” no poder já mostrou
que não resolve. É preciso coragem, ousadia e uma certa radicalidade, além de
assumir os riscos e as responsabilidades que envolvem um processo de
transformação social pela via coletiva e institucional do voto. Tudo ou quase
tudo em nossa vida depende de decisões políticas. Precisamos de agentes
políticos que nos representem e não que nos substituam e tomem decisões
afastadas das demandas populares. É o que ocorre hoje com esta crise de
representatividade, tanto no legislativo quanto no executivo. Até quando vamos
permitir que esses embusteiros nos roubem a esperança de um futuro melhor e de
paz para Itabuna?
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