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26 de agosto de 2017

PASTOR É LÍDER DE QUADRILHA QUE ROUBAVA IGREJAS


"Não roubarás" é um mandamento que nem todos pastores cumpre!
A Polícia Civil em Cubatão desmantelou uma quadrilha acusada de oito roubos, sendo seis deles contra templos evangélicos. Um dos integrantes do bando é pastor e se valeu dessa condição para passar aos comparsas informações privilegiadas sobre as igrejas assaltadas. O religioso acusado trata-se de Givanildo Borges. Integrante da Igreja Mundial do Poder de Deus, ele era pastor do templo localizado na Vila dos Pescadores, em Cubatão, onde nunca mais apareceu após ser descoberto pela equipe do investigador Norberto da Silva Pereira. “No templo onde atuava o pastor, há um aposento que ele ocupava. Realizamos diligência nesse quarto e, na presença de outros membros da igreja, apreendemos cinco notebooks roubados”, informou o delegado Antônio Sérgio Messias, titular de Cubatão. Os notebooks foram recuperados no dia 6 de junho. No dia 1º do mesmo mês, eles foram roubados de um comércio de venda e assistência técnica de aparelhos eletroeletrônicos situado na Rua Dr. Carvalho de Mendonça, na Vila Belmiro, em Santos. De algum modo, o pastor Givanildo soube da ida dos policiais à igreja e do encontro dos notebooks. Ele não voltou ao templo e Messias requereu a sua prisão temporária à Justiça, tendo o seu o pedido deferido. Desde então, o religioso é considerado foragido. Os comparsas do pastor Givanildo também tiveram a prisão temporária decretada. Eles são Felipe Marcolino dos Santos, o Vovô; Roberth Lincoln Barroso Oliveira, o Chuchu, e Guilherme Augusto da Silva Júnior, o Didi. FALSA BÊNÇÃO SERVIA PARA VER LOCAIS - Um pedido de bênção era solicitado pelo pastor Givanildo antes de cada assalto cometido nas igrejas. A solicitação, entanto, era apenas um pretexto para que ele pudesse observar o local e repassar informações seguras aos parceiros. Concluída a bênção, Givanildo se despedia e revelava aos companheiros onde estava o dinheiro do dízimo e os objetos de valor que poderiam ser roubados. Em seguida, os comparsas do pastor executavam a parte operacional do assalto. Além do dinheiro das ofertas dos fiéis, Didi, Vovô e Chuchu se apoderavam de celulares e demais pertences dos religiosos, bem como da aparelhagem de som e dos instrumentos musicais dos templos. Givanildo os aguardava com o carro ligado para lhes dar fuga. Dos seis templos assaltados, um deles é da Igreja Mundial do Poder de Deus, da qual o pastor Givanildo fazia parte. Os outros cinco são da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).

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