Caso Paty: o que Vita fala, não é ouvido pelos peemedebistas |
O prefeito Fernando Gomes (DEM), mal começou o governo
e mais mazelas podem fazê-lo ter maus momentos com a Justiça. É que já está
protocolado na Prefeitura de Itabuna, um ofício do Ministério Público Estadual,
pedindo informações sobre uma obra feita na Rua do Paty, no bairro São Caetano,
em março. O promotor Patrick Pires da Costa quer entender detalhes suspeitos,
como a obra ser feita pela Secretaria de Administração e não pela de
Desenvolvimento Urbano, que sequer foi informada. Na época, o engenheiro Chiico
França, secretário responsável pelas obras na cidade, pediu exoneração do cargo,
por não ter concordado com as explicações de Dinailson Gomes (Administração),
sobrinho do prefeito Fernando Gomes. Entre os mistérios da obra está a pressa
em executar a obra, sem seguir os trâmites normais. Esta obra deveria ter sido
feita e concluída em 2005, em mandato anterior de Gomes. Como não foi feita, o
Tribunal de Contas da União condenou Gomes a devolver R$ 92 mil, corrigidos, e
o multou em R$ 15 mil. O alcaide recorreu e a obra deveria ser vistoriada pelo
TCU. Por isso, foi feita as pressas em março, para justificar o gasto de R$ 550
mil em 2005. FOGO AMIGO – Não é somente o Ministério Público que exige
explicações do prefeito. O próprio partido do vice-prefeito, Fernando Vita (PMDB),
tem se posicionado irrequieto diante dos indícios de improbidade administrativa
na “Obra do Paty”. O vereador peemedebista Antonio Cavalcante, fez
pronunciamento na quarta-feira passada, ressaltando que a maioria dos membros
da executiva do partido, tem manifestado posicionamento de perplexidade diante
dos gravíssimos indícios de mazelas neste caso e destacou que o próprio
presidente, Pedro Arnaldo, já esteve visitando o promotor Patrick Pires da
Costa, para obter melhores informações sobre o andamento das investigações.
Cavalcante não esconde o constrangimento que esta investigação tem causado aos
peemedebistas.
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