O gangster Lula não deve permanecer impune |
O
ex-diretor da Petrobras Renato Duque relatou ao juiz federal Sérgio Moro que o
ex-presidente Lula determinou, por meio do ex-ministro Paulo Bernardo, que, a
partir de 2007, a arrecadação de propina ao PT por meio de contratos da
Petrobras fosse negociada com João Vaccari. O ex-presidente, ainda de acordo
com Duque, era chamado de Chefe, Grande Chefe ou Nine nas conversas, segundo o
ex-diretor de Petrobras. “Eu fui chamado a Brasília e essa pessoa [Paulo
Bernardo] falou: ‘Olha, você conhece uma pessoa indicada pelo...’. Ele fazia
esse movimento [Duque passa a mão no queixo], não citava o nome. O presidente
Lula era chamado como Chefe, Grande Chefe, Nine ou esse movimento com a mão.
Você vai receber uma pessoa que está sendo indicada e ele vai conversar com
você. Ele vai ser, agora, quem vai atuar junto às empresas que trabalham para a
Petrobras. Foi quando eu conheci o Vaccari, em 2007”. Moro perguntou a Duque
como ficou definido o pagamento de propina ao partido político pelos
estaleiros. “Os 2/3 do partido político, Vaccari me informou que iriam para o
Partido dos Trabalhadores, para José Dirceu e para Lula. Sendo que a parte do
Lula seria gerenciada por Palocci”, detalhou. Conforme o réu, ele saiu da Petrobras
em 2012 e não tinha nenhuma relação com a Sete Brasil. No entanto, ele recebeu
dinheiro referente a esse contrato porque Pedro Barusco, ex-gerente da
Petrobras e delator da Operação Lava Jato, pediu para usar a conta dele e, para
isso, pagaria um percentual sobre os valores depositados.
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