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3 de maio de 2017

AUGUSTO CASTRO LUTA POR 15% DOS LEITOS DE ATENDIMENTO PSIQUIÁTRICO NO HOSPITAL DO CACAU

Augusto Castro tem estado com o secretário estadual da Saúde,
Fábio Vilas-Boas, pleiteando por melhores recursos para Itabuna
Em Audiência Pública que ocorreu na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa da Bahia para discutir a situação da assistência psiquiátrica no estado, o Deputado Estadual Augusto Castro pediu o encaminhamento da proposta de que o Hospital da Costa do Cacau, que está prestes a ser inaugurado ainda este ano, ofereça 15% de seus leitos para o setor de saúde mental. Em debate intenso na manhã dessa terça-feira, 02/05, o parlamentar cobrou ainda a ampliação das residências terapêuticas para o atendimento de pacientes com doença mental. “Estamos exigindo o que está na lei. 28 leitos especializados é o mínimo e o começo para que o estado volte sua atenção para essa causa de maneira urgente em atendimento aos pacientes e suas famílias. O transtorno de saúde mental é o mal do século XXI, é a maior demanda de saúde de nosso tempo e as instituições públicas precisam estar preparadas para isso”, argumenta o parlamentar, que também questionou a Liliane Mascarenhas, Diretora da Gestão de Cuidado da SESAB, a possibilidade de fechamento em massa de hospitais psiquiátricos na Bahia. Em resposta, Diretora disse que a proposta de fechamento só se dará mediante a estruturação das Redes de Atenção Psicossocial (RAPs). As categorias do segmento organizado da medicina fizeram um enfrentamento claro às propostas da Secretaria Estadual de Saúde. A reunião encerrou com a expectativa de ingresso de mais representantes da sociedade na Comissão Interinstitucional das Ações de Desinstitucionalização, que visa discutir a construção de um plano estadual sobre o tema. “Hoje a região do cacau, como todo país, vive uma crise na saúde pública e um desgaste na assistência psiquiátrica. Em Itabuna temos o exemplo do fechamento do Hosp. São Judas Tadeu, que era o único para esse tipo de atendimento público da região. Então, antes que medidas extremas sejam tomadas precisamos questionar, por exemplo, se os CAPS vão conseguir atender a essa demanda dos pacientes internados e dar um acompanhamento específico para tratamento do indivíduo. Pra onde vão esses pacientes? Essa preocupação existe dentro de todo segmento”, disse. A reunião contou com a participação de representantes do Ministério Público Federal, Sindicato dos Médicos (Sindimed), Conselho Regional de Medicina (Cremeb), Conselho Regional de Farmácia e da Associação de Apoio a Familiares, Amigos e Pacientes com Transtornos Mentais da Bahia (AFATOM), além dos deputados Jorge Solla, José de Arimateia, Ângelo Almeida, Fabíola Mansur, que presidiu a reunião e o ex vereador Jorge Jambeiro.

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