Augusto Castro tem estado com o secretário estadual da Saúde,
Fábio
Vilas-Boas, pleiteando por melhores recursos para Itabuna
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Em Audiência Pública que ocorreu na Comissão de Saúde da Assembleia
Legislativa da Bahia para discutir a situação da assistência psiquiátrica no
estado, o Deputado Estadual Augusto Castro pediu o encaminhamento da proposta
de que o Hospital da Costa do Cacau, que está prestes a ser inaugurado ainda
este ano, ofereça 15% de seus leitos para o setor de saúde mental. Em debate
intenso na manhã dessa terça-feira, 02/05, o parlamentar cobrou ainda a
ampliação das residências terapêuticas para o atendimento de pacientes com
doença mental. “Estamos exigindo o que está na lei. 28 leitos especializados é
o mínimo e o começo para que o estado volte sua atenção para essa causa de
maneira urgente em atendimento aos pacientes e suas famílias. O transtorno de
saúde mental é o mal do século XXI, é a maior demanda de saúde de nosso tempo e
as instituições públicas precisam estar preparadas para isso”, argumenta o
parlamentar, que também questionou a Liliane Mascarenhas, Diretora da Gestão de
Cuidado da SESAB, a possibilidade de fechamento em massa de hospitais
psiquiátricos na Bahia. Em resposta, Diretora disse que a proposta de
fechamento só se dará mediante a estruturação das Redes de Atenção Psicossocial
(RAPs). As categorias do segmento organizado da medicina fizeram um
enfrentamento claro às propostas da Secretaria Estadual de Saúde. A reunião
encerrou com a expectativa de ingresso de mais representantes da sociedade na
Comissão Interinstitucional das Ações de Desinstitucionalização, que visa
discutir a construção de um plano estadual sobre o tema. “Hoje a região
do cacau, como todo país, vive uma crise na saúde pública e um desgaste na
assistência psiquiátrica. Em Itabuna temos o exemplo do fechamento do Hosp. São
Judas Tadeu, que era o único para esse tipo de atendimento público da região.
Então, antes que medidas extremas sejam tomadas precisamos questionar, por
exemplo, se os CAPS vão conseguir atender a essa demanda dos pacientes
internados e dar um acompanhamento específico para tratamento do indivíduo. Pra
onde vão esses pacientes? Essa preocupação existe dentro de todo segmento”,
disse. A reunião contou com a participação de representantes do Ministério
Público Federal, Sindicato dos Médicos (Sindimed), Conselho Regional de Medicina
(Cremeb), Conselho Regional de Farmácia e da Associação de Apoio a Familiares,
Amigos e Pacientes com Transtornos Mentais da Bahia (AFATOM), além dos
deputados Jorge Solla, José de Arimateia, Ângelo Almeida, Fabíola Mansur, que
presidiu a reunião e o ex vereador Jorge Jambeiro.
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