Muitos baianos estão no "olho da rua", por causa do desemprego |
A crise econômica atingiu em cheio o
mercado de trabalho da Bahia no ano passado. Em todo o estado, foram eliminados
67.291 postos de trabalho formais, segundo o Caged – o pior resultado em toda a
região Nordeste. O setor de serviços liderou as demissões, com o corte de mais
de 25 mil vagas. Em seguida aparecem a construção civil (-19.783) e o comércio
(-14.518). A indústria de transformação também encerrou 2016 com saldo negativo
(-5.275), mas trouxe ao menos uma boa notícia: a recuperação do setor
calçadista, responsável pela geração de 3.312 empregos celetistas. Com sua economia fortemente ancorada no setor
de serviços e de comércio, Salvador amargou ao longo de 2016 o fechamento de
exatos 25 mil postos de trabalho com carteira. A vizinha Lauro de Freitas, com
perfil econômico parecido, cortou quase 14 mil. Com a redução da atividade
industrial, Camaçari eliminou mais de 5 mil vagas. Feira de Santana, o segundo
maior município do estado, perdeu quase 6 mil empregos e, Vitória da Conquista,
outros mil. O destaque positivo foi Juazeiro, que criou no ano passado 1.956
novas oportunidades de trabalho com carteira.
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