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30 de janeiro de 2017

JUSTIÇA PROLONGA DOR DE FAMILIARES DE PROFESSORA ASSASSINADA EM ITABUNA

Rayluciene foi assassinada e o marido é suspeito
Familiares e amigos de Rayluciene Castro Nery convivem há oito anos com a dor da perda – e a impunidade. A professora foi morta na tarde de 25 de janeiro de 2009, no Bairro Alto Mirante, em Itabuna, dentro da própria casa, grávida de 4 meses. O marido, Everaldo Marques, então com 27 anos, havia deixado a residência para, supostamente, comprar pão. As investigações da Polícia Civil apontaram para Everaldo como autor do crime. Rayluciene levou um tiro no rosto. O marido da professora passou a morar em Ipiaú logo após o crime. O acusado alega que saiu para comprar pão e, ao voltar, encontrou a esposa morta. A polícia desconstruiu a versão, pois, de acordo com as investigações, não havia sinais de arrombamento na residência – nem evidências de que se tratasse de um caso de latrocínio. À polícia, Everaldo disse ter trancado o portão da casa e levado as chaves do cadeado, quando saiu à padaria. Os dois estavam casados há cerca de dois anos. JÚRI SUSPENSO HÁ 6 ANOS - Já em 2011, a justiça decidiu que Everaldo Marques seria levado a júri popular em Itabuna. A defesa do acusado recorreu ao Tribunal de Justiça da Bahia e conseguiu suspender o julgamento. Seis anos depois da decisão do TJ baiano, a família de Rayluciene ainda aguarda um desfecho para o caso. A Justiça tarda e prolonga uma dor que começou naquele janeiro de 2009 e aumentou ainda mais no início deste ano. A família recebeu informação de que o caso está sem juiz que o analise e tome as decisões necessárias para encaminhar o julgamento. Várias varas da Comarca de Itabuna contam apenas com juízes substitutos. Por tomribeiro.blog.br

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