Rayluciene foi assassinada e o marido é suspeito |
Familiares e
amigos de Rayluciene Castro Nery convivem há oito anos com a dor da perda – e a
impunidade. A professora foi morta na tarde de 25 de janeiro de 2009, no Bairro
Alto Mirante, em Itabuna, dentro da própria casa, grávida de 4 meses. O marido,
Everaldo Marques, então com 27 anos, havia deixado a residência para,
supostamente, comprar pão. As investigações da Polícia Civil apontaram para
Everaldo como autor do crime. Rayluciene levou um tiro no rosto. O marido da
professora passou a morar em Ipiaú logo após o crime. O acusado alega que saiu
para comprar pão e, ao voltar, encontrou a esposa morta. A polícia desconstruiu
a versão, pois, de acordo com as investigações, não havia sinais de
arrombamento na residência – nem evidências de que se tratasse de um caso de
latrocínio. À polícia, Everaldo disse ter trancado o portão da casa e levado as
chaves do cadeado, quando saiu à padaria. Os dois estavam casados há cerca de
dois anos. JÚRI SUSPENSO HÁ 6 ANOS - Já em 2011, a justiça decidiu que Everaldo
Marques seria levado a júri popular em Itabuna. A defesa do acusado recorreu ao
Tribunal de Justiça da Bahia e conseguiu suspender o julgamento. Seis anos
depois da decisão do TJ baiano, a família de Rayluciene ainda aguarda um
desfecho para o caso. A Justiça tarda e prolonga uma dor que começou naquele
janeiro de 2009 e aumentou ainda mais no início deste ano. A família recebeu
informação de que o caso está sem juiz que o analise e tome as decisões
necessárias para encaminhar o julgamento. Várias varas da Comarca de Itabuna
contam apenas com juízes substitutos. Por tomribeiro.blog.br
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