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10 de outubro de 2016

200 MIL REAIS É O PREÇO DO VOTO PARA PRESIDENTE DA CÂMARA

Nel do Bar está fugindo dos bandidos do colarinho branco
Suspeita-se que alguns vereadores gastaram mais de 200 mil reais para serem eleitos, e reeleitos e a lei eleitoral impedia que seus custos de candidatura superassem 48 mil reais em Itabuna. O abuso do poder econômico sempre esteve escancarado nas campanhas de alguns candidatos e isto ocorreu sem que eles fossem fiscalizados, ou importunados pela Justiça Eleitoral. E assim ninguém foi impedido de vencer a eleição e será diplomado e empossado, como consequência de compra do mandato. O resultado será uma gestão parlamentar descompromissada com os interesses da população. Este fato ninguém pode comprovar, mas todo mundo pôde constatar. Se essa compra de votos, para eleger vereador, é o que se considerava mais degenerativo na democracia, hoje já se pode desclassificar esta prática mercantilista e a submetê-la à segunda posição, pois uma gravíssima denuncia veio à tona, quando o recém eleito vereador Neo do Bar, soltou o verbo e sem papas na língua, revelou no último sábado/8, que alguém o ofereceu R$ 200 mil, pelo voto para a presidência da nova mesa diretora da Câmara Municipal. Neo do Bar ressalta, que a proposta partiu de gente que não o quer permanecendo no grupo denominado G 14. A mesa da presidência da Câmara de Vereadores de Itabuna é a mais cobiçadas de todos os tempos na história do município de Itabuna. O motivo é a litígio envolvendo o prefeito eleito Fernando Gomes (DEM), que permanece com a candidatura indeferida com recurso. Caso ele não consiga passar pela justiça, o presidente do poder legislativo assumirá a prefeitura interinamente, até o TSE diplomar o novo prefeito. Este fato valoriza muito a importância de quem vir a ser eleito presidente da Câmara, pois logo após será conduzido ao cargo de prefeito, por período que pode durar mais de seis meses. Aí está a cobiça e a malandragem. Todavia, se há quem queira comprar voto ao preço unitário de 200 mil reais e são dez os que terão que ser comprados, imagina-se o quanto não terá que ser roubado do erário. 

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