O jornalista Paulo Lima é o Pelé da Palavra na Bahia |
A arte da oratória é uma das mais difíceis de conseguir. Há muitas pessoas ilustradas, mas, na hora de proferir um discurso, muitas vezes, se perdem em tantos preâmbulos para mostrar seus conhecimentos que se tornam enfadonhas. E são geralmente os mais sábios, os mais prolixos. Não é preciso usar vocabulários requintados para traduzir as mensagens a que suas falas são atribuídas, nem se alongarem em excessos para se desincumbirem do motivo que os está levando a discursar. Para mim o bom orador é aquele que consegue transmitir suas ideias num tempo razoável e adequado, conseguindo atrair a atenção dos ouvintes o tempo todo, comunicar-se com realidade, num palavreado compreensivo e agradável. Um pouco de humor, bem a proposito, dá ao discurso uma leveza que prende mais a atenção dos ouvintes e os torna mais despertos para o assunto principal que nem sempre é muito agradável. Por mais importante que seja a matéria ninguém aguenta demasiado tempo, praticamente imóvel, ouvindo uma pessoa falar. A oratória é uma das práticas mais difíceis da área de conhecimento humano. É um dom que nasce com o indivíduo, mas que tem um forte poder quando usado em pessoas de intensões perniciosas. Muitos políticos contemplados com esse carisma têm nele a garantia de seu sucesso e o poder de render populações que o ouvem a cometer as maiores ignorâncias que os destroem. Mas há, também, muitos oradores que ficaram na história pelos momentos de prazer e conhecimentos que transmitiram àqueles que tiveram a oportunidade de os ouvirem. Entre nós temos alguns personagens bastante envolventes! Um deles é o jornalista Paulo Lima, que sabe introduzir em suas falas, vários objetivos que lhes dão leveza e muitas vezes até nos surpreendem, transformado seus discursos em verdadeiros momentos de lazer. Que muitos aprendam na sua admirável capacidade de expressar o que gostamos de ouvir, essa sua maneira tão deleitosa de proferir mensagens, encantar e, simplesmente, nos fazer divagar no imaginário de materializar suas narrativas!
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