Mais da metade da equipe de Vane já foi mudada e nada mudou |
De uma coisa não se pode culpar o
prefeito Claudevane Leite (”PC do B”): ele não tem medo de errar e nem de mexer
em seu governo. O troca-troca constante não é aconselhável, pois cria
instabilidade, mas necessário quando uma área não vem dando certo. Se muitas
substituições estão acontecendo, é porque muita coisa não vem dando certo. Time
que ganha não se mexe. A sequência de derrotas é o pano de fundo da dança das
cadeiras. Os problemas do governo Vane são conhecidos: erra na política, se
trumbica na comunicação e falha na gestão. É preciso dar um desconto pela forma
como Vane do Renascer herda consequências da crise econômica advinda de Dilma e
atualmente do governo Temer. Cenário de terra arrasada. A questão é que a
sociedade já esqueceu o governo Dilma (PT) e Rui Costa ainda não disse pra que
veio. O povo de Itabuna exige resultados. Já está no fim da era Vane e muitos
secretários entraram e saíram. Em algumas áreas, o tempo de permanência não
chegou a dez meses. Alguns entraram no meio do jogo e saíram antes de acabar o
primeiro tempo, como todos os cinco que estiveram na Saúde. Aí ocorreu o fato
inusitado do primeiro secretário de saúde ser anunciado e não nomeado: Ubiratan
Moreira Pedrosa veio, viu e desistiu. Nem chegou a assumir um só dia o posto. Cada
secretário que entra demora um tempo para se encontrar. Às vezes, quando
consegue iniciar o trabalho, já é hora de arrumar as gavetas para dar lugar ao
próximo titular da pasta. Mudanças de direção aconteceram na Fundação
Marimbeta, Ficc, Saúde, Planejamento, Esporte, Procuradoria Jurídica,
Assistência Social, Agricultura e Comunicação. Assim o natimorto, ou moribundo
governo Vane dá passos largos rumo à beira do precipício.
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