Redução da maioridade penal e seus efeitos são debatidos no país |
Venho acompanhando, através dos jornais, as discussões, razões e pontos de vista sobre este tema. Em consequência, estou mais estimulado para emitir minha opinião. Sou favorável, sim, que para crimes violentos, como estupro, morte, sequestro, o jovem, a partir dos 16 anos, que viola a lei, seja tratado como maior, respondendo pelos seus atos perante a sociedade. Temos visto, através da televisão, a desenvoltura desses jovens com uma arma mão, que muitas vezes supera até os mais acostumados ao manuseio destas. Alguns que são contra a mudança do código penal nesse sentido, alegando que o jovem encarcerado, nessa idade, vai sair da prisão mais “preparado” para o crime, pois as penitenciárias são a “universidade do crime”. Temos conhecimento que, quando um policial é condenado, não fica junto com outros presos, até por segurança. Será que o mesmo não pode ocorrer com o menor de 16 a 17 anos? Para mim, este é o pontapé para começar a resolver o problema, pois o governo terá que criar mecanismos para ressocializar os apenados, como alfabetização, oficinas de trabalho, em que menor poderá aprender uma arte que possa lhe dar condições de, ao sair do presídio, tocar sua vida dentro do padrão social dos demais jovens que não delinquem. É por demais sabido que, com a evolução dos meios de comunicação, houve uma desenvoltura no ser humano muito grande. Também, ao meu ver, um jovem que pode contribuir para eleger um presidente da República tem igual discernimento para assumir todos os seus outros atos. Do lado de cá, é necessário que se ofereça a educação em tempo integral, como forma de prevenção, especialmente, para os mais necessitados, pois sabemos que o menor ou maior desocupado é o alvo certo para ser cooptado pelo traficante. Defendo, também, que se modifique a penalidade dos cooptadores de menores para o crime, como seja, o aumento e perda da progressão da pena. Todas essas modificações na lei se complementam para que tenhamos uma sociedade mais ajustada, dentro dos parâmetros normais, na qual os cidadãos possam viver e trabalhar com segurança e dignidade. Os nossos representantes no parlamento têm o dever e a obrigação de defender a sociedade que os elegeu, para que possamos trazer esses jovens para o seio da sociedade. Já é tempo de o governo fazer o “dever de casa”.
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