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3 de fevereiro de 2016

22 PESSOAS "ARRASTARAM" AO MENOS 35 PARENTES PARA INVESTIGAÇÃO NA LAVA-JATO

Nunca houve na história do Brasil, uma máfia maior que a do PT
A cada fase deflagrada da Operação Lava-Jato, uma nova rede de conexões envolvendo agentes políticos e financeiros é revelada. E não só isso, segundo informações do jornal o Globo. O desenrolar das investigações mostrou como o maior escândalo de corrupção do país foi, ao mesmo tempo, um negócio de família. De acordo com levantamento feito pelo jornal, 22 pessoas envolvidas no esquema “arrastaram” ao menos 35 parentes que, agora, figuram entre investigados, denunciados, réus e condenados. Um dos crimes que mais tem sido apurado é o de lavagem de dinheiro. O envolvimento de parentes em investigações de lavagem de dinheiro não é uma novidade ou exclusividade da Lava-Jato. Entretanto, o alto número de laços familiares, se comparado ao caso do mensalão, por exemplo, tem um motivo que vai além do tamanho do escândalo. "O esquema (da Lava-Jato) é maior e o centro da investigação é outro. A investigação da Lava-Jato é essencialmente sobre lavagem de dinheiro. Ela começa como lavagem. No caso do mensalão, era em cima de corrupção. O movimento na Lava-Jato foi o inverso. Começou pegando os esquemas de lavagem de dinheiro e foi se aproximando do núcleo da corrupção. No mensalão, se começou com a corrupção e chegou à lavagem de dinheiro", explica Silvana Battini, procuradora regional da República e professora da FGV Direito Rio.

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