Não há dúvidas de Lula ser o maior gangster do Brasil |
Uma carta apreendida pela Polícia
Federal na Operação Zelotes indica que o lobista Mauro Marcondes Machado, preso
em Brasília, usava de sua suposta proximidade com o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva para vender seus serviços a potenciais clientes. Em texto enviado
ao ex-presidente da Scania para a América Latina Sven Harald Antonsson,
Marcondes se colocou à disposição da companhia para ajudá-la em função de sua
“ligação com o presidente da República, vários ministros de Estado e
instituições ligadas à indústria”. A mensagem não é datada, mas, segundo a
investigação, coincide com a vinda do executivo ao Brasil, o que ocorreu em
2008, no segundo mandato de Lula. Marcondes está preso desde outubro do ano
passado e responde a ação penal por participação em esquema de lobby e
corrupção para viabilizar a edição, pelo governo, e a aprovação, pelo
Congresso, de medidas provisórias de interesse do setor automotivo. Ele atuava
como lobista de montadoras em diversas frentes, fazendo chegar pedidos a Lula e
ministérios. A Zelotes apura se pagamentos de R$ 2,5 milhões feitos pelo
lobista a um dos filhos do ex-presidente, o empresário Luís Cláudio Lula da
Silva, têm relação não só com a edição de medidas provisórias, mas com a
aquisição dos jatos suecos, da Saab, para a Defesa brasileira. Ajuda - Então
representante da multinacional sueca em entidades do segmento veicular,
Marcondes escreveu ao executivo que assumia o comando da Scania para avisar que
tinha, naquele momento, interesse de se manter na função ou passar a outros
cargos de direção. “Com a sua vinda para o Brasil, assumindo a presidência da
Scania, com a atual situação de crise que estamos vivendo, não me sinto bem em
deixar a cia. (companhia). Principalmente neste momento em que eu tenho convicção
que posso ajudar muito a empresa e o setor, em função da minha ligação com o
presidente da República, vários ministros de Estado e as instituições ligadas à
indústria”. Em 2008 o então ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, levou a
Lula solicitação do representante da Scania para que adiasse a entrada em vigor
de uma norma ambiental mais rigorosa sobre emissão de poluentes por veículos a
diesel. Depois disso, o governo fez um acordo com o Ministério Público Federal
e outros órgãos cancelando a medida, o que interessava à multinacional. Porém,
não se sabe se a decisão foi, de fato, influenciada pela empresa. Uma nova
regra só entrou em vigor em 2012.
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