Apenas PT e PCdoB são contra a CPI do BNDES
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Os trabalhos do Congresso Nacional recomeçam nesta segunda-feira (1°).
Com o retorno das atividades, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal devem
começar 2016 com, pelo menos, 11 Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs).
No Senado, quatro já funcionam e outras duas aguardam instalação. A partir de
fevereiro, as CPIs das Próteses, do HSBC, do Futebol e do Assassinato de Jovens
retomarão os seus trabalhos, enquanto a dos Fundos de Pensão e a das Barragens
poderão iniciar as atividades. Segundo a Agência Brasil, há ainda o
requerimento para a criação da CPI do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), que já existe na Câmara e investiga supostas
irregularidades em empréstimos do banco, concedidos a empresas investigadas na
Operação Lava Jato. Já na Câmara, que ao contrário do Senado, não há limite
para a instalação de CPIs, o regimento interno da Câmara dos Deputados só
permite cinco comissões funcionando simultaneamente na Casa. Além da CPI do
BNDES, devem continuar as CPIs do Crimes Cibernéticos, a de Maus-Tratos de
Animais, Fundos de Pensão e também a da Funai e Incra. Outros três novos
pedidos para criação de CPIs já estão prontos aguardando leitura em plenário
para avançar a medida que outras forem encerradas: a do Conselho
Administrativos de Recursos Fiscais (Carf), a da Fifa/Confederação Brasileira
de Futebol (CBF) e a da Concessão de Seguro Dpvat. Segundo o analista político
e diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap),
Antônio Augusto de Queiroz, o fortalecimento de instituições como Ministério
Público e Polícia Federal, que passaram da condição de instituições de governo
para a de instituições de Estado, esvaziaram as CPIs, que acabaram por perder o
protagonismo.
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